“Precisamos ter atenção com impactos na população”, diz Rui Costa sobre fake news

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, na manhã desta quarta-feira (22), que possui preocupações com as notícias falsas.

A afirmação faz referência a onda desinformação em relação ao Pix. No início de janeiro, a Receita Federal anunciou uma mudança na política de monitoramento das movimentações financeiras.

As fake news de que a transação passaria a ser taxada, além da pressão de opositores, fez com que o governo voltasse atrás e revogasse a normativa.

“Precisamos pensar que aquelas  aquelas pessoas que não trabalham e que não constroem um Brasil de qualidade podem criar fake news e aterrorizar a população. Então, se medidas que forem construídas puderem causar esses impactos, temos que sentar lá na Casa Civil e montar uma estratégia para evitar que a desinformação se espalhe”, expressou. 

Ele ainda destacou que é preciso cuidado na realização de trabalhos para que a população não seja prejudicada. 

“Temos um acordo que é realizar muitas reuniões com os secretários executivos e com os demais secretários, com o alerta para que cada um, antes de publicar, por exemplo, uma instrução normativa, por mais simples que pareça, faça uma reflexão sobre quantas pessoas serão impactadas”, disse o ministro.

Segundo Rui Costa, todas essas orientações são do presidente Lula e foram mencionadas durante reunião ministerial na última segunda-feira (20). 

Alimentos

O ministro ainda afirmou que o governo espera uma redução no preço dos alimentos a partir da safra deste ano. “Nossa expectativa é de que a safra, agora, seja muito melhor, de vários produtos, contribuindo para o barateamento dos alimentos”.

No entanto, Rui Costa avalia que isso pode ser colocado em risco, caso o consumidor não fique atento e observe os preços praticados.

“O aumento do poder aquisitivo pode pressionar preços, uma vez que, com o aumento do consumo, o vendedor, sabendo que o consumidor está com salário maior, vai testando, aumentando preços, para ver se o consumidor se dispõe a pagar cada vez mais”, alertou.

O presidente Lula já havia declarado durante reunião ministerial que a prioridade do governo em 2025 é baratear a comida na mesa do trabalhador.

Durante a entrevista, Costa atribuiu a alta dos alimentos aos impactos climáticos que comprometeram muitas localidades de produção, e assim, com queda na oferta e aumento da procura, devido ao aumento do poder aquisitivo, aumentaram também os preços praticados.

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