
A taxa de desemprego no Brasil em 2024 foi de 6,6%, trazendo uma redução de 1,2 ponto percentual em relação ao ano de 2023. O percentual representa diminuição de 1,1 milhão de pessoas desocupadas.
No total, 2024 contou com 7,4 milhões de pessoas sem ocupação e 2023 atingiu o número de 8,5 milhões.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou nesta sexta-feira (31) um balanço sobre a taxa de desemprego ao longo do ano passado.
O resultado é o menor visto desde que a análise começou a ser feita, em 2012. Até então, 2014 tinha atingido o recorde, com 7 milhões de desempregados.
A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, explica a mudança de cenário.
“Os resultados de 2024 indicaram a manutenção da trajetória de crescimento contingente de trabalhadores que, inicialmente, em 2022, respondia como uma recuperação das perdas geradas durante a Pandemia de Covid-19, em 2020 e 2021”, disse.
CLT
A pesquisa do IBGE também apontou o número de empregados com carteira de trabalho. Essa taxa cresceu 2,7% no ano e chegou a 38,7 milhões de pessoas, o mais alto da série.
O contingente anual de empregados sem carteira assinada no setor privado foi destaque do mesmo modo: aumentou em 6%, relativo a 14,2 milhões de pessoas.
Trabalhadores domésticos ficaram em queda (1,5%) – 6 milhões de pessoas.
Os trabalhadores informais registraram uma pequena queda, passando de 39,2% em 2023 para 39% em 2024.
Como funciona a pesquisa?
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) é a principal pesquisa sobre contexto trabalhista no Brasil.
O estudo foca em 211 mil domicílios espalhados por 3.500 municípios. Eles são visitados a cada trimestre.
A realização da pesquisa acontece por meio de cerca de dois mil entrevistadores, que são vinculados às agências do IGBE em todo o país.
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