Vídeo – Peixe-Remo, que “prevê fim do mundo”, é encontrado no Brasil

O Regalecus glesne, popularmente conhecido como “Peixe-Remo”, “peixe do fim do mundo” e “peixe do juízo final”,foi encontrado no Espírito Santo

A aparição de um peixe-remo no Espírito Santo deixou moradores intrigados e reacendeu superstições sobre sua suposta ligação com desastres naturais. O animal, que habita as profundezas dos oceanos, tem sido historicamente associado a presságios de terremotos e tsunamis, alimentando mitos ao redor do mundo.

Segundo o Ocean Conservancy, esses peixes costumam surgir na superfície quando estão doentes, desorientados ou morrendo. No Espírito Santo, apenas 20 exemplares foram avistados desde 1901, de acordo com o Instituto Scripps. O raro encontro reforçou a teoria popular de que o peixe-remo “prevê” eventos catastróficos, um mito que ganhou força após o terremoto de 2011 no Japão.

Relatos indicam que cerca de 20 desses animais apareceram nas costas japonesas antes do desastre, que gerou um tsunami devastador e impactou a usina nuclear de Fukushima. Ele também já apareceu em Taiwan, no México e no Vietnam.

Superstição versus ciência

A crença de que o peixe-remo antecipa catástrofes vem da ideia de que ele, por viver em grandes profundidades, subiria à superfície ao sentir tremores submarinos. Contudo, cientistas contestam essa hipótese. Em 2019, após a captura de dois peixes-remo no Japão, Kazusa Saiba, diretor do Aquário de Uozu, afirmou à CNN que “não há evidências científicas que comprovem a relação entre o aparecimento desses peixes e terremotos”.

Embora a ciência não confirme tais correlações, as superstições continuam influenciando muitas pessoas, especialmente em regiões propensas a terremotos. Essa persistência pode ser explicada pelo mistério que ainda cerca o peixe-remo: por habitar profundezas abissais, seu comportamento e papel no ecossistema são pouco compreendidos. A falta de informações concretas abre espaço para especulações e lendas.

Fatos curiosos sobre o peixe-remo

Natação vertical – O Regalecus glesne, nome científico do peixe-remo, nada verticalmente, comportamento raro no mundo marinho. Seu corpo prateado reflete a luz, tornando-se quase invisível nas águas profundas.

Habitat inóspito – Esse peixe vive na zona mesopelágica dos oceanos, abaixo de 1.000 metros de profundidade, um ambiente pouco acessível até mesmo para pesquisadores.

Aparições raras – Por conta do seu habitat profundo, os encontros com peixes-remo são incomuns. Normalmente, são avistados apenas quando estão debilitados.

O peixe “do fim do mundo” – Devido à sua raridade e à associação com eventos sísmicos, ele ganhou o apelido de “peixe do juízo final”. A crença popular, no entanto, não encontra respaldo na ciência.

    O mistério que envolve o peixe-remo continua a despertar curiosidade e fascínio, mostrando como crenças antigas ainda exercem influência, mesmo em tempos de avanços científicos. Embora seu surgimento na costa possa ser um evento raro e intrigante, a ciência ainda busca respostas sobre seu verdadeiro papel no equilíbrio dos oceanos.

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