Fim do caso Djidja Cardoso: veja quem foi condenado, quem está preso e os absolvidos

A morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, que completaria 33 anos nesta terça-feira (3), marcou-se por reviravoltas. Inicialmente, a suspeita era de uma overdose, mas as investigações revelaram o uso de cetamina para fins espirituais por parte de sua família, incluindo a mãe e irmã.

Djidja foi encontrada morta na manhã do dia 28 de maio de 2024, em sua residência no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, da Polícia Civil do Amazonas, as investigações apontaram a existência de uma seita religiosa fundada pela família Cardoso. Além disso, o grupo supostamente induzia funcionários de uma rede de salões de beleza ao uso de substâncias de uso veterinário, como cetamina e Potenay. Os envolvidos foram presos por crimes como tortura com resultado morte e tráfico de drogas.

A polícia identificou que o grupo promovia cultos religiosos com o uso de entorpecentes e planejava montar uma clínica veterinária para facilitar o acesso a medicamentos controlados.

Envolvidos no esquema

Na liderança do esquema criminoso estavam Cleusimar Cardoso (mãe de Djidja), Ademar Cardoso (irmão) e Bruno Rodrigues (ex-namorado). Também estavam envolvidos funcionários como Claudiele Santos da SilvaVerônica da Costa Seixas e Marlisson Vasconcelos Dantas. Além disso, a participação deles teve comprovação por meio de vídeos e conversas em aplicativos de mensagens obtidos durante as investigações.

Outro indiciado foi Emicley Araújo Freitas, que teria ajudado a destruir provas durante buscas em uma das clínicas veterinárias onde trabalhava.

Condenações e absolvições no caso Djidja Cardoso

A Justiça do Amazonas condenou sete pessoas envolvidas no caso, incluindo a mãe e o irmão de Djidja. Por fim, a sentença, proferida pela 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do TJAM, estabeleceu penas de 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão. Os condenados são:

  • Ademar Farias Cardoso Neto (irmão);
  • Cleusimar de Jesus Cardoso (mãe);
  • Veronica da Costa Seixas (gerente);
  • Hatus Moraes Silveira (coach);
  • José Máximo Silva de Oliveira (dono da clínica);
  • Savio Soares Pereira (sócio de José Máximo);
  • Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado de Djidja).

No entanto, três réus foram absolvidos por falta de provas: Emicley Araújo Freitas Júnior, Claudiele Santos da Silva e Marlisson Vasconcelos Dantas.

O papel de cada envolvido

  • Cleusimar Cardoso: líder do esquema, manipulava e distribuía cetamina em sua residência, com o pretexto de encontros espirituais da seita “Pai, Mãe, Vida”.
  • Ademar Cardoso: responsável pelo fornecimento da droga, usava-a de forma coercitiva em vítimas.
  • Claudiele, Verônica e Marlisson: atuavam como distribuidores.
  • José Máximo e Savio: facilitavam o acesso à cetamina por meio de uma clínica veterinária.
  • Hatus Moraes: recrutava novos usuários e intermediava negociações.

Por fim, a morte de Djidja Cardoso ganhou repercussão nacional, sendo conhecido como “Caso Djidja”.

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