TikTok retorna às lojas de aplicativo da Apple e do Google nos EUA

Ninguém sabe ao certo qual será o futuro do TikTok nos Estados Unidos. No entanto, a rede social agora voltou a operar normalmente no país após Apple e Google voltarem a disponibilizar a plataforma em suas lojas de aplicativos.

Os usuários não podiam baixar a rede social chinesa desde 18 de janeiro, quando o impasse chegou ao nível mais alto e a retirada do ar do TikTok era iminente. Quase um mês depois, ainda há certeza sobre o que vai acontecer, mas o aplicativo pode voltar a ser instalado normalmente.

Empresas tiveram garantias de que não estavam descumprindo a lei

No mês passado, o presidente Donald Trump tentou suspender o banimento do TikTok por meio de uma ordem executiva. No entanto, Apple e Google hesitaram em permitir a instalação do aplicativo chinês até terem certeza de que não estavam infringindo nenhuma lei.

Nos últimos dias, as empresas teriam recebido cartas do Departamento de Justiça dos EUA assegurando que não enfrentariam multas por disponibilizar o TikTok em suas lojas de aplicativos. Após isso, a ferramenta chinesa reapareceu nas lojas.

Isso significa que a rede social voltou a operar normalmente nos Estados Unidos, onde possui cerca de 170 milhões de usuários. No entanto, o possível banimento do aplicativo não foi descartado e segue sendo uma possibilidade.

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Rede social chegou a ser retirada do ar

• O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
• A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
• O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
• Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
• A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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