Homem fica chocado após entrar em uma sala de bate-papo na deep web para ver o que acontece

Você já imaginou o que acontece nos cantos mais obscuros da internet? Um TikToker descobriu — e talvez tenha se arrependido. Austinvro, criador com mais de 4 milhões de seguidores, resolveu explorar a deep web e compartilhou sua experiência em um vídeo que viralizou. O resultado? Interações perturbadoras que deixaram até os espectadores mais curiosos pensando duas vezes.

A deep web é uma parte da internet não indexada por mecanismos de busca comum, como Google. Para acessá-la, é necessário usar navegadores específicos, como o Tor, que garantem anonimato através de camadas de criptografia. Essa característica atrai atividades ilegais: tráfico de drogas, venda de dados roubados, pornografia infantil e até mercados de exploração humana. Não é um lugar para curiosos despreparados — e o TikToker descobriu isso na prática.

No vídeo, Austinvro explicou que entrou na deep web em busca de salas de chat aleatórias, similares ao extinto Omegle, plataforma que permitia conversas com estranhos. O que ele encontrou, porém, foi muito além de conversas casuais. Antes de entrar nas salas, o criador mencionou ter visto links para red rooms — supostas transmissões ao vivo em que espectadores pagam para assistir a torturas ou violências. Apesar de assustadoras, essas salas são envoltas em debates: muitos especialistas afirmam que a maioria é golpe, criada para extorquir dinheiro de curiosos ou para rastrear atividades criminosas.

O TikToker experimentou uma sala de bate-papo aleatória na dark web. (TikTok/@austinvro)

Ao entrar em uma sala de chat, Austinvro se deparou com mensagens inquietantes. Um usuário anônimo escreveu: “Procurando uma RP divertida com minhas filhas”. O termo “RP”, nesse contexto, provavelmente significa roleplay (interpretação de papéis), sugerindo uma dinâmica perturbadora. Outra pessoa disse: “mulher de 25 anos, curto interpretar alguém mais nova”, insinuando temas ainda mais preocupantes. O TikToker não escondeu o desgosto: chamou os participantes de “pessoas nojentas” e encerrou a sessão rapidamente.

Apesar do impacto do vídeo, parte do público duvidou da autenticidade da experiência. Usuários lembraram que acessar a deep web exige tempo e configurações complexas, algo que não pareceu condizer com a agilidade mostrada no conteúdo. Além disso, plataformas como o TikTok costumam remover vídeos que mencionam a deep web explicitamente — o que não aconteceu com a publicação de Austinvro. Outros apontaram que as red rooms são lendas urbanas da internet: mesmo que existissem, seriam quase impossíveis de encontrar sem convites ou contatos profundos na rede clandestina.

@austinvro

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♬ original sound – austinvro

A discussão levantou um alerta importante: a deep web não é um território para experimentos casuais. Além dos riscos legais — já que navegar em certas áreas pode configurar crime mesmo sem intenção de participar de atividades ilegais —, há perigos reais de exposição a conteúdos traumáticos, golpes e vírus projetados para roubar dados. Especialistas em segurança digital recomendam evitar totalmente esse ambiente, a menos que você tenha treinamento específico e um objetivo profissional, como jornalistas investigativos ou agentes de combate ao cibercrime.

Enquanto isso, o vídeo de Austinvro segue como um registro controverso. Seja encenado ou real, ele cumpre o papel de afastar usuários comuns da curiosidade perigosa. Afinal, alguns segredos da internet são melhor deixados intocados.

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