Adolescente é perseguida e estuprada após bloco de Carnaval

Uma adolescente foi vítima de estupro na manhã de terça-feira (4) em Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O crime ocorreu na Rua 2, entre os distritos de Itaipuaçu e Inoã, e foi registrado por câmeras de segurança que flagraram o momento em que a jovem foi agredida e tentou fugir do agressor.

As imagens, que chocaram a população local, mostram o homem perseguindo a vítima, derrubando-a no chão e arrancando seu short. A adolescente, que vestia um body, conseguiu impedir que o abuso fosse ainda mais grave.

De acordo com a Polícia Civil, a jovem voltava de um bloco carnavalesco em Itaipuaçu quando foi seguida pelo criminoso. Ele a levou para um local mais deserto, onde a agrediu com tapas no rosto e nas pernas. O homem ainda se masturbou na frente da vítima, que, em um ato de coragem, conseguiu escapar correndo. Nas imagens, é possível ver o agressor tentando alcançá-la, mas ele desiste e foge em sentido contrário.

O caso está sendo investigado pela delegacia de Maricá, que trabalha para identificar e prender o suspeito. Ele responderá pelo crime de estupro, que pode levar a uma pena de até 15 anos de prisão. A Polícia Civil conta com as imagens das câmeras de segurança, que estão sendo analisadas para auxiliar na identificação do criminoso.

A Prefeitura de Maricá emitiu uma nota informando que está colaborando com as investigações por meio da Secretaria de Segurança Cidadã. O município destacou que está buscando outras imagens no sistema de monitoramento, que possui mais de 700 câmeras inteligentes espalhadas pela cidade. “A Prefeitura de Maricá atribui alto grau de importância à diretriz de combate rigoroso a crimes e tem foco especial no caso em questão”, disse a administração municipal, que também se solidarizou com a vítima.

Durante o período carnavalesco, a Prefeitura de Maricá montou pontos de acolhimento em parceria com a Secretaria de Políticas e Defesa dos Direitos das Mulheres. Esses espaços foram criados para oferecer suporte a mulheres vítimas de violência, assédio ou qualquer outra necessidade. A iniciativa faz parte de uma estratégia para garantir maior segurança às mulheres durante as festividades.

A Secretaria de Segurança Cidadã reforçou que a medida teve como objetivo prevenir situações de risco e oferecer apoio imediato a quem precisasse. No entanto, o caso da adolescente mostra que, apesar dos esforços, ainda há desafios a serem superados no combate à violência contra as mulheres.

O crime gerou comoção e revolta entre os moradores de Maricá, que cobram justiça e medidas mais efetivas para garantir a segurança das mulheres na cidade. A adolescente, cuja identidade foi preservada, recebeu atendimento médico e psicológico. Ela está acompanhada pela família e por equipes especializadas.

Enquanto as investigações seguem, a população espera que o agressor seja identificado e punido, e que medidas preventivas sejam ampliadas para evitar que casos como esse se repitam.

Com informações do G1

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