Entenda mudanças e prioridades futuras de Hugo Motta após um mês na presidência da Câmara

Hugo Motta já mudou e quer alterar ainda mais o funcionamento da Câmara.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que assumiu o cargo há um pouco mais de um mês, é avaliado pela população como um perfil de boa liderança.

Nas redes sociais, Motta é enaltecido por comentários positivos ao mostrar mudanças institucionais que fez com pouco tempo de trabalho. Confira algumas declarações: 

Mas, o que desempenhou o presidente?

Além da medida mais recente de alterar normas quanto à manifestações e vestuários dentro de Plenários, o presidente estabeleceu outras regras na casa. Entre elas, ele exonerou 465 assistentes técnicos e assessores técnicos adjuntos com ocupação em gabinetes nos “cargos em comissão de natureza especial”.

Diferente do ex-presidente Arthur Lira (PP-AL), que era flexível quando o assunto era presenças e votações presenciais em Plenário, dando a possibilidade das atividades serem remotas, Motta tornou obrigatória a presença de deputados nas sessões de quarta-feira, das 16h às 20h.

Outro ponto de divergência é a reunião de líderes. Na gestão anterior, ela era feita na residência oficial da Câmara, todas as terças-feiras. Com a nova “chefia”, os encontros passaram a ser na sala da presidência da Câmara, às quintas-feiras.

O novo dia do compromisso traz, no entanto, impedimento aos deputados que muitas vezes apenas passavam cedo no Plenário, marcavam presença e iam rumo ao aeroporto de Brasília para retornarem aos seus estados. As sessões de quinta costumavam ser à distancia, com presença podendo ser marcada pelo sistema Infoleg.

O que mais Motta quer?

O projeto que visa aumento de números de deputados ou redistribuição de vagas é objetivado do mesmo modo pelo paraibano. Ele pretende fazer um acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) para aumentar o número de deputados federais na Câmara.

O STF entendeu em meados de 2023 que o número de deputados de cada estado deve aumentar por conta do Censo de 2022. Neste sentido, propõe-se que a Câmara receba mais 14 deputados, passando de 513 para 527.

O que não é objetivo?

O impeachment do presidente da República Lula (PT), muito pedido pela oposição, não é avaliado pela direção Motta. Para ele, caso o processo seja colocado em pauta, o Brasil sairia perdendo, com cenário instável.

“Pedido de impeachment, é claro, sempre se analisa, tem de ver se tem consistência, mas é um processo político de escolha, e não está no nosso horizonte fazer nenhum tipo de movimento que traga para o país instabilidade e incerteza”, explica.

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