Anvisa proíbe suplementos com ora-pro-nóbis; entenda os motivos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quinta-feira (3), a proibição da fabricação, comercialização, distribuição e propaganda de suplementos alimentares que contenham ora-pro-nóbis em sua composição.

A decisão não interfere na venda e no consumo da planta in natura, amplamente utilizada na culinária, especialmente em Goiás e Minas Gerais.

De acordo com a Anvisa, a planta, cujo nome científico é Pereskia aculeata, não possui autorização para uso na formulação de suplementos alimentares.

Para que um ingrediente seja incluído nesse tipo de produto, as empresas devem comprovar, por meio de estudos científicos, sua segurança e eficácia, além de demonstrar que ele é fonte de nutrientes ou substâncias essenciais para o organismo.

A resolução foi publicada no Diário Oficial da União pela Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa. O órgão reforçou que qualquer novo ingrediente utilizado em suplementos deve passar por rigorosa análise antes de ser aprovado para consumo em larga escala.

O que é a ora-pro-nóbis?

A ora-pro-nóbis, originária da América do Sul e cientificamente conhecida como Pereskia aculeata, emerge como um superalimento versátil, conquistando espaço tanto na culinária quanto na medicina natural.

Rica em proteínas, vitaminas e minerais, essa PANC (Planta Alimentícia Não Convencional) oferece um leque de benefícios para a saúde.

Sua composição nutricional, que inclui fibras, ferro, vitaminas A e B3, confere à ora-pro-nóbis propriedades antioxidantes, hipolipemiantes, laxantes e hipoglicemiantes.

O consumo da planta pode ser feito de diversas maneiras, desde folhas cruas em saladas até o uso da farinha em receitas variadas. No entanto, é sempre recomendável buscar orientação profissional antes de utilizá-la para fins medicinais.

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