
Clemilson dos Santos, conhecido como “Tio Patinhas”, foi condenado a 36 anos pela morte de Adriana Monteiro, em Manaus. O caso aconteceu no dia 8 de julho de 2017 e, após sete anos, recebeu um desfecho na última quarta-feira (9).
Conforme o Ministério Público, Clemilson e Alessandro Campos aparecem como mandantes de morte, que ocorreu por “engano”. Por outro lado, os executores do crime foram Mardson de Oliveira e Rodrigo Pereira.
O alvo da ação era a irmã da vítima, identificada como Simone. A mulher, também conhecida como “Nega”, se relacionava com um dos líderes de uma facção oposta ao do condenado.
Ao contrário de “Tio Patinhas”, os demais envolvidos tiveram suas punibilidades extintas, pois morreram ao longo da tramitação do processo.
“Tio Patinhas” teve pedido de defesa negado
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido da defesa de Clemilson dos Santos Farias, em dezembro de 2024. Na ocasião, ele respondia por tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro, com vínculos ao Comando Vermelho (CV) no Amazonas.
Embora o tribunal os tenha absolvido por falta de provas em 2022, o Ministério Público recorreu e o TJAM condenou Clemilson a 7 meses e Luciane a 10 anos de prisão em 2023.

Como a defesa apresentou os recursos ao STJ e ao STF fora do prazo, os tribunais os negaram.
As autoridades apontam Tio Patinhas como líder do Comando Vermelho no Amazonas e o envolvem em homicídios, tráfico de drogas e na organização de uma fuga em massa de 35 detentos em 2018.
Ele também teria sobrevivido a um atentado da facção rival FDN e ordenado represálias violentas. Ele foi preso em dezembro de 2022, durante um culto evangélico.
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