A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Universidade Estaduela do Amazonas (UEA) suspenderam às aulas nos turnos da tarde e da noite, nesta terça-feira (15), devido à greve dos ônibus em Manaus.
A decisão foi anunciada após a paralisação parcial do sistema de transporte coletivo na capital, que causou longas filas nas paradas de ônibus desde as primeiras horas da manhã.
Na Ufam, as atividades administrativas também acabaram suspensas, já na UEA está mantida.
Motoristas e cobradores cruzaram os braços em protesto, cobrando um reajuste salarial de 12% e melhores condições para a manutenção dos coletivos.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários, apenas 70% da frota circula nos horários de pico, enquanto nos demais períodos o número cai para 50%.
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Reunião para definir greve
A capital amazonense possui uma frota de 8.059 ônibus. De acordo com o sindicato, mais de 2.400 veículos acabaram recolhidos às garagens durante a paralisação.
“Estamos aqui para reivindicar nossos direitos e precisamos de uma resposta, pois estão tentando remover os cobradores, e não podemos aceitar isso. Também exigimos melhorias no transporte público e o aumento do nosso salário”, disse Itamar, um dos trabalhadores.
O impasse entre trabalhadores e empresas ainda não tem previsão de solução. Uma nova reunião do sindicado dos rodoviários está marcada a tarde desta terça-feira (15) e deve definir o futuro da greve dos trabalhadores.
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