‘Sextorsão’: suspeito de criar perfis falsos e se passar por mulher para extorquir empresário de Teresina se entrega à polícia


Segundo a Polícia Civil, o suspeito era o líder da quadrilha formada pela esposa, irmã, primo e avó. Ele confessou o crime. ‘Sextorsão’: suspeito de criar perfis falsos e se passar por mulher para extorquir empresário de Teresina se entrega à polícia
Reprodução
Um jovem, suspeito de criar perfis falsos, se passar por mulher e liderar uma quadrilha para extorquir um empresário de Teresina, foi preso ao se entregar à Polícia Civil nesta terça-feira (15). Segundo o delegado Humberto Mácola, a prisão aconteceu em Açailândia (MA).
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“Ele se apresentou na delegacia com um advogado. Ele confessou o crime, disse que era ele que criava os perfis falsos e determinou a transferência para a conta de familiares para não ser descoberto”, explicou o delegado Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
O jovem era suspeito de liderar uma quadrilha formada pela esposa, irmã, um primo e uma avó dele. Conforme o delegado Mácola, o grupo praticava o crime de sextorsão e associação criminosa.
💡 Sextorsão, como o próprio nome indica, é o ato de ameaçar alguém de se divulgar imagens íntimas para forçá-lo a fazer algo – por vingança, humilhação ou para extorsão financeira.
Os outros familiares do suspeito foram presos no início deste mês durante a Operação Cativeiro Digital. Ao g1, o delegado Mácola informou que eles foram soltos para responder o processo em liberdade. Já o jovem que se apresentou nesta terça (15) à polícia, segue preso preventivamente.
Como funcionava o crime
Segundo o delegado Humberto Mácola, as investigações apontaram que o grupo criminoso utilizou perfis falsos em redes sociais para atrair a vítima. O suspeito preso, se passava por mulher, compartilhava nudes e, após obter imagens de cunho íntimo, exigiam pagamentos.
A polícia informou que, ao todo, a quadrilha chegou a extorquir aproximadamente R$ 80 mil do empresário de Teresina. Os perfis utilizados pelos criminosos continham imagens de mulheres, extraídas de perfis de personalidades conhecidas em outros estados do país.
A Polícia Civil alerta a população sobre os riscos do compartilhamento de imagens íntimas, mesmo com pessoas próximas ou conhecidas. Além disso, reforça que emprestar ou alugar contas bancárias a terceiros para o recebimento de valores pode gerar responsabilidades civis e criminais.
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