Caixão do papa Francisco segue em cortejo para sepultamento

Cortejo com o caixão do papa Francisco passando pelo Coliseu, em RomaReprodução/Vaticano News

O caixão do papa Francisco deixou a Basílica de São Pedro, no Vaticano, por volta das 12h20, no horário local, e 7h20, horário de Brasília, deste sábado (26) em um cortejo rumo a Basílica de Santa Maria Maggiore, no Centro de Roma, na Itália.

O corpo do pontífice segue a bordo de um papamóvel e escoltado por motos da polícia. Milhares de fiéis acompanharam a comitiva nos cerca de 5,5 km de distância percorridos até o local onde o papa escolheu ser sepultado. 

O cortejo passou por pontos importantes de Roma, como o Coliseu. O local do sepultamento é de importância pessoal do papa Francisco, que frequentava a igreja do centro de Roma principalmente em momentos mais importantes, como antes e depois de longas viagens. Ao todo, o pontífice teria visitado a basílica 126 vezes durante seu papado.

Chegada na Basílica

Durante todo o percurso, fiéis filmaram e aplaudiram a passagem do papa, mantendo um silêncio respeitoso e marcante. Nas escadarias da Basílica de Santa Maria Maggiore, pessoas pobres e marginalizadas estavam presentes para prestar suas últimas homenagens a Francisco, refletindo sua devoção ao serviço dos pobres e oprimidos durante seu pontificado.

Ao chegar na igreja, sinos em toques fúnebres foram seguidos por cânticos dos cardeais. O túmulo terá apenas a inscrição do nome latino “Franciscus”.

Quebra de tradição

Quebrando o protocolo tradicional dos papas de serem sepultados nas grutas sob a Basílica de São Pedro, Francisco é o primeiro papa em mais de um século a ser enterrado em lugar diferente. O último papa a ser sepultado fora do Vaticano foi Leão XIII, que morreu em 1903.

O sepultamento será feito em uma cerimônia privada. As visitas do público ao túmulo poderão ser feitas a partir deste domingo (27).

Funeral

Cerca de 200 mil pessoas acompanharam os ritos funerários de Francisco na Praça de São Pedro na manhã deste sábado, incluindo dezenas de chefes de Estado. 

O rito foi conduzido pelo cardeal italiano Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais. Na cerimônia, os cardeais fizeram a leitura de evangelhos, um Salmo Responsorial, Oração dos Fiéis — no qual uma mulher brasileira participou —, e realizaram a comunhão, entre outros rituais previstos pela Igreja Católica.

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