VÍDEO: Influenciadora do Pará critica Manaus e gera revolta nas redes sociais

Influenciadora Pará critica Manaus-capa

A influenciadora paraense Luana Oliveira gerou repercussão nas redes sociais, no último domingo (27), ao criticar a capital amazonense.

Em um vídeo publicado nos stories do Instagram, a jovem afirma que Manaus só “presta de noite”, referindo-se à falta de pontos turísticos para visitar durante o dia.

“Mana do céu, se vocês verem… À noite, vamos atrás de uma festa”, disse a influenciadora.

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Influenciadora do Pará critica Manaus e gera revolta nas redes

A declaração da influenciadora, no entanto, não foi bem vista entre os manauaras, que rebateram suas falas em páginas de fofoca da capital amazonense.

“É que, durante o dia, a gente faz o que os paraenses não fazem: a gente trabalha 😮😂”, ironizou uma internauta. “De dia, tem muitos lugares bacanas, só tem que ter grana, amor”, rebateu outra.

Influenciadora do Pará critica Manaus e gera revolta entre os manauaras – Foto: Reprodução/Instagram/@_luuhmaracaipe.

“No Pará é tão ‘bom’ que a maioria está migrando para o Amazonas, especificamente MANAUS!”, completou uma terceira. “Só reclama quem é liso, porque lugar pra ir tem. Agora se ela tá lisa já é outra coisa”, finalizou um usuário.

Quando começou a rivalidade entre Amazonas e Pará?

A histórica rivalidade entre os estados do Pará e Amazonas, frequentemente mencionada, remonta ao período colonial e carrega reflexos de eventos políticos e sociais que marcaram o Brasil.

O historiador e mestrando pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Fábio Augusto, aponta que o embate começou no século 18, quando o Amazonas ainda era conhecido como “Capitania de São José do Rio Negro”.

Naquela época, o território era subordinado política e economicamente à Capitania do Grão-Pará. Governadores paraenses, temendo perder influência regional, dificultavam o desenvolvimento do Rio Negro.

Saiba mais sobre a rivalidade entre Amazonas e Pará – Foto: Reprodução/Wikimedia Commons; Arte: Portal Norte.

O século 19 trouxe mudanças, com elites locais e políticos paraenses, como João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha, liderando esforços pela emancipação do Amazonas.

Contudo, como lembra o historiador Robério Braga, a exclusão do Rio Negro da Assembleia Constituinte de 1823 prejudicou a autonomia política da região.

Isso aconteceu porque o governo paraense reteve o ofício de convocação para a participação do Amazonas, impedindo que a capitania fosse reconhecida como uma província independente na Constituição do Império.

Braga ressalta outro marco na relação conturbada: o anúncio da Independência do Brasil, proclamada em 1822, só chegou ao Amazonas em novembro de 1823, mais de um ano depois. Segundo ele, o atraso ocorreu porque o Pará reteve a informação em Belém.

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