
A chamada Regra de Proteção do Bolsa Família tem provocado mudanças significativas na vida de milhões de brasileiros. A medida permite que beneficiários continuem no programa por até dois anos mesmo após conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda.
Durante esse período, o valor repassado é de 50% do benefício original.
Segundo a Agência Gov, o mecanismo funcionou como um “colchão de segurança”, incentivando a formalização no mercado de trabalho e gerando crescimento da renda entre os mais pobres.
Impacto direto na desigualdade
Em 2024, o Brasil registrou a maior redução da desigualdade social dos últimos anos. A renda do trabalho da população mais pobre cresceu 10,7%, ritmo 50% superior ao verificado entre os 10% mais ricos, cuja elevação foi de 6,7%. A média nacional ficou em 7,1%.
O efeito foi mais intenso entre pessoas sem instrução formal, mulheres e a população negra — grupos historicamente marginalizados. No Nordeste, o aumento médio da renda foi de 13%, com destaque para estados como Sergipe, Pernambuco, Bahia e Paraíba.

Emprego e educação
De acordo com dados do Caged e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, 75,5% das vagas formais criadas no país em 2024 foram ocupadas por beneficiários do Bolsa Família. E 98,8% dessas vagas foram preenchidas por pessoas inscritas no Cadastro Único.
O país também atingiu a menor taxa média de desemprego da série histórica, de 6,6%.
Além da inserção no mercado de trabalho, houve um aumento significativo na escolaridade da população atendida pelo programa, considerado um avanço estrutural relevante.
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