Quando a Disney decidiu retomar a franquia “Star Wars”, o estúdio não economizou. Lançado em 2015, O “Despertar da Força” se tornou o filme mais caro da história do cinema, com um custo estimado em US$ 533 milhões. Esse valor inclui produção, efeitos especiais e uma intensa campanha de marketing.
Apesar do alto investimento, o retorno surpreendeu. O longa arrecadou mais de US$ 2 bilhões nas bilheteiras ao redor do mundo. Com isso, o lucro não veio apenas dos ingressos, mas também da venda de produtos licenciados, brinquedos e jogos — áreas nas quais a marca “Star Wars” é extremamente forte.
O sucesso foi estratégico. Após mais de uma década sem filmes da saga principal, a produção trouxe novos fãs e reacendeu o interesse dos antigos. Além disso, abriu caminho para novas trilogias, séries de TV e produtos derivados. Foi o ponto de partida para uma nova era da franquia.
Qual foi o retorno do filme mais caro da história?
Do ponto de vista comercial e cultural, o filme cumpriu seu papel. Ele consolidou a compra da Lucasfilm pela Disney e mostrou que o estúdio sabia como manter o legado de “Star Wars” vivo e rentável. A repercussão positiva provou que o público estava pronto para esse novo capítulo.
A crítica também respondeu bem. O filme foi indicado a cinco prêmios do Oscar, em categorias técnicas. Muitos elogiaram o equilíbrio entre nostalgia e renovação, especialmente com a introdução de personagens como Rey, Finn e Kylo Ren, que ganharam o carinho do público.
Em resumo, o risco foi alto, mas o retorno compensou. O investimento feito em “O Despertar da Força” resultou não só em lucros expressivos, mas também em relevância cultural. A Disney mostrou que, às vezes, gastar mais é essencial para manter uma franquia lendária no topo.
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