A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu um homem e apreendeu três adolescentes acusados de explorar animais silvestres em atividade de turismo ilegal em Iranduba, no Amazonas.
A Operação Anhangá, realizada na sexta-feira (9), também resgatou sete animais em situação degradante, incluindo três preguiças, duas macacas, uma arara e uma cobra.
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Animais silvestres resgatados . – Foto: Divulgação/ PC-AM. -
Animais silvestres resgatados . – Foto: Divulgação/ PC-AM -
Animais silvestres resgatados . – Foto: Divulgação/ PC-AM
De acordo com o delegado-geral Bruno Fraga, os animais estavam desidratados, alguns mutilados e sendo usados para fotos com turistas por R$ 20.
“Os visitantes ficaram chocados ao ver a condição dos bichos. A operação mostrou o quanto essa prática cruel está presente na região”, afirmou Fraga.
Animais silvestres em turismo no Amazonas
A investigação começou após denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), detalhando como o grupo agia.
De acordo com a delegada Juliana Viga, titular da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), os suspeitos tinham informantes para avisar sobre a aproximação da polícia.
“Montamos uma operação infiltrada. Os suspeitos tentaram fugir, mas conseguimos prender Bruno Barata, de 22 anos, e apreender os adolescentes”, explicou.
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Operação Anhangá. – Foto: Divulgação/ PC-AM. -
Operação Anhangá. – Foto: Divulgação/ PC-AM. -
Operação Anhangá. – Foto: Divulgação/ PC-AM. -
Operação Anhangá. – Foto: Divulgação/ PC-AM.
Os animais foram levados para uma clínica veterinária e passam por exames toxicológicos. Além disso, a Comissão de Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) acompanha os atendimentos.
Bruno Barata foi autuado por maus-tratos a animais, guarda ilegal de espécies silvestres, associação criminosa e corrupção de menores.
Ele deve passar por audiência de custódia nos próximos dias. Conforme a PC-AM, os adolescentes responderão por atos infracionais análogos aos mesmos crimes.
A operação contou com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) e da Delegacia Fluvial (Deflu). Por fim, as investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema.
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