O município de Ipixuna, no interior do Amazonas, registrou o pior Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) do Brasil, com apenas 0,1485 ponto, conforme a pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
A pontuação classifica a cidade como de desenvolvimento crítico, com indicadores preocupantes em Emprego & Renda, Saúde e Educação.
Além de Ipixuna, Jutaí, também no Amazonas, ocupa a quarta pior posição no ranking nacional, com 0,1802 ponto. O estudo analisou 5.550 cidades brasileiras, abrangendo 99,96% da população.
As 10 cidades com os piores resultados no IFDM
- 5.550º – Ipixuna (AM) – 0,1485 ponto;
- 5.549º – Jenipapo dos Vieras (MA) – 0,1583 ponto;
- 5.548º – Uiramutã (RR) – 0,1621 ponto;
- 5.547º – Jutaí (AM) – 0,1802 ponto;
- 5.546º – Santa Rosa do Purus (AC) – 0,1806 ponto;
- 5.545º – Oeiras do Pará (PA) – 0,2143 ponto;
- 5.544º – Fernando Falcão (MA) – 0,2161 ponto;
- 5.543º – Limoeiro do Ajuru (PA) – 0,2420 ponto;
- 5.542º – Melgaço (PA) – 0,2429 ponto;
- 5.541º – Curralinho (PA) – 0,2431 ponto.
Índice de Desenvolvimento no Brasil
A Firjan destacou que, em média, os municípios classificados como críticos apresentam atraso de 23 anos em relação às cidades mais desenvolvidas, como Água de São Pedro (0,8932), São Caetano do Sul (0,8855) e Curitiba (0,8814).
“Nossos cálculos mostram que essas cidades vivem como se ainda estivessem no século passado”, afirmou o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.
A análise aponta que 99% dos municípios brasileiros apresentaram avanço no IFDM entre 2013 e 2023, com média nacional de 0,6067 ponto, caracterizando desenvolvimento moderado.
No entanto, Norte e Nordeste concentram os piores índices, segundo o estudo. Por fim, a Firjan informou que a metodologia do levantamento foi atualizada em 2023, considerando os indicadores de Emprego & Renda, Saúde e Educação.
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