Lucro da Vivo sobe 18% no 1º tri com alta no pós-pago e avanço da fibra

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A Telefônica Brasil (Vivo) registrou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2025, alta de 18,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida total somou R$ 14,4 bilhões, com crescimento de 6,2%, enquanto o EBITDA foi de R$ 5,7 bilhões, avanço de 8,1% na comparação anual, com margem de 39,6%. Os dados foram divulgados hoje, 12, ao mercado.

Os números foram impulsionados pelo desempenho do segmento móvel pós-pago e pela expansão da base de clientes de fibra óptica. A receita de serviços móveis atingiu R$ 9,3 bilhões, crescimento de 6,5%. Dentro desse total, o pós-pago representou R$ 7,9 bilhões, alta de 10,3%. A operadora fechou o trimestre com 67,4 milhões de acessos pós-pagos, representando 70% da base total móvel de 102,4 milhões de acessos e mantendo liderança com 38,8% de participação de mercado.

Na banda larga por fibra (FTTH), a receita chegou a R$ 1,9 bilhão, crescimento de 10,6% sobre o primeiro trimestre de 2024. A empresa ampliou em 12,9% sua base de clientes conectados via FTTH, totalizando 7,2 milhões de usuários, com 211 mil novas adições no trimestre. O número de domicílios e empresas cobertos por fibra alcançou 29,6 milhões, avanço de 10,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O investimento total no trimestre foi de R$ 1,9 bilhão, com foco na ampliação da rede móvel 5G, disponível em 519 cidades e com cobertura para 62% da população brasileira.

No segmento corporativo, a Vivo gerou R$ 4,4 bilhões em receita nos últimos 12 meses com serviços digitais como cloud, big data, IoT, cibersegurança e mensageria, representando crescimento anual de 25,5%. Já no B2C, os serviços financeiros somaram R$ 468 milhões no período, alta de 10,2%.

A oferta convergente Vivo Total, que combina serviços de fibra e móvel, respondeu por 87% das novas adições de fibra nas lojas físicas no trimestre e já conta com 2,7 milhões de clientes, um crescimento de 77,4% em um ano.

A companhia informou que, até abril, pagou R$ 2,6 bilhões em remuneração aos acionistas — R$ 2,3 bilhões em juros sobre capital próprio e R$ 326 milhões em recompra de ações. Está previsto ainda o pagamento de R$ 2 bilhões, em 15 de julho, referente à redução de capital. O Conselho de Administração aprovou hoje, adicionalmente, a distribuição de R$ 500 milhões em JSCP até abril de 2026. A meta da companhia é distribuir aos acionistas 100% ou mais do lucro líquido dos exercícios de 2025 e 2026.

Em abril, a Vivo e a Anatel formalizaram a migração do STFC do regime de concessão para autorização no estado de São Paulo, conforme já previsto no Termo único de Autorização assinado entre as partes.

Além do lucro, a Vivo também destacou a evolução de suas plataformas digitais e a consolidação da marca Vivo como marketplace de tecnologia, após a aquisição da i2GO. Segundo a empresa, a receita média mensal por CPF com produtos e serviços B2C atingiu R$ 62,9 nos últimos 12 meses.

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