Operação Vinculum apura suposto esquema de apropriação indevida de recursos públicos por meio da nomeação de servidores fantasmas em gabinetes parlamentares da casa. Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Operação da PF investiga desvio de recursos na Assembleia Legislativa do Amapá
PF/divulgação
Na manhã desta terça-feira, a Polícia Federal em conjunto com a Procuradoria Regional Eleitoral no Amapá, cumpriu 6 mandados de busca e apreensão através da Operação Vinculum, que tem o objetivo de apurar suposto esquema de apropriação indevida de recursos públicos através da nomeação de servidores fantasmas em gabinetes parlamentares da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap).
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Os mandados foram cumpridos na Alap e na residência dos indivíduos, nos bairros do Novo Buritizal e Pantanal. Os investigados tiveram o bloqueio de saldos em contas bancárias, aplicações financeiras e outros ativos no valor de até R$ 1.400.000,00 em nome dos investigados.
Sobre a operação
A ação desta terça-feira (13), é um desdobramento da Operação Pretium, realizada em março de 2023, onde foram identificados indícios de práticas ilícitas de cunho eleitoral. Entre as suspeitas, está a nomeação de pessoas sem vínculo funcional efetivo com os gabinetes, com a finalidade de desviar parte dos salários pagos com recursos públicos.
As investigações apontam que os servidores “fantasmas” seriam obrigados a repassar parte dos vencimentos recebidos a parlamentares ou intermediários, que os utilizavam em gastos pessoais e campanhas eleitorais. É estimado que o desvio ultrapasse R$ 50 mil mensal.
Se comprovadas as irregularidades, os alvos poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e corrupção de menores.
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