
O vereador Zé Ricardo (PT) se manifestou contra o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) que recomenda a cassação de seu mandato por suposta fraude à cota de gênero nas eleições de 2024.
Em nota divulgada nesta terça-feira (13), ele classificou a acusação como infundada e atribuiu a denúncia a um candidato derrotado do Partido Progressista (PP).
De acordo com Zé Ricardo, a denúncia envolve também o vereador Jaildo Oliveira (PV) e a candidata Jaqueline de Souza, apontada como suposta candidata laranja.
Pedido de cassação
O parlamentar afirmou que não teve participação na composição das chapas e que a federação partidária cumpriu as cotas de gênero acima do mínimo exigido.
“O que querem é tirar meu mandato no tapetão, através de mentiras, de fake news, porque estou incomodando muita gente com minhas cobranças e fiscalizações”, disse em nota.

Zé Ricardo destacou que Jaqueline de Souza apresentou provas de sua participação efetiva na campanha, incluindo materiais de divulgação e depoimentos de testemunhas.
Além disso, o vereador ressaltou que a candidata recusou recursos partidários, adotando o modelo de campanha sem financiamento eleitoral.
Pedido do MPE
O MPE, no entanto, sustenta que a federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) lançou candidaturas femininas fictícias para cumprir a cota de 30% de mulheres.
O promotor Alberto Rodrigues Júnior argumenta que Jaqueline de Souza não realizou campanha efetiva e obteve apenas seis votos, caracterizando candidatura laranja.
Zé Ricardo afirmou que a Justiça Eleitoral ainda não julgou o pedido de cassação e se disse confiante na decisão favorável. “No final, com certeza a Justiça será feita e a verdade vai prevalecer”, concluiu.
Os pareceres do MPE acabaram encaminhados à Justiça Eleitoral, que deve decidir se acata ou não os pedidos de cassação.
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