Policiais e bombeiros protestam por reajuste salarial e melhores condições de trabalho no Acre

Policiais civis, militares, penais e bombeiros protestaram na manhã desta terça-feira (13) simultaneamente em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre.

As manifestações cobraram reajuste salarial, reconhecimento do banco de horas e melhorias nas condições de trabalho para os profissionais da Segurança Pública.

Em Rio Branco, eles concentraram em frente à Casa Civil por volta das 9h e caminharam até a sede da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac).

No local, representantes da categoria foram recebidos pela Comissão de Segurança Pública da Casa para apresentar as reivindicações. Em Cruzeiro do Sul, o ato aconteceu em frente a uma delegacia do município.

O que diz a Associação dos Bombeiros Militares do Acre

O presidente da Associação dos Bombeiros Militares do Acre, sargento Diego Costa, explicou que a união entre os segmentos da Segurança surgiu após o fracasso nas tentativas anteriores de diálogo com o governo estadual.

Ele ressaltou que a última negociação por aumento salarial ocorreu em dezembro de 2015 e que a inflação acumulada desde então já comprometeu significativamente os vencimentos da categoria.

Reajustes nos salários

Segundo ele, embora o governo tenha concedido reajustes em 2022 e 2023, ainda restaria uma defasagem superior a 20%, considerando o impacto da inflação. O sargento destacou que os trabalhadores exigem, no mínimo, a recomposição das perdas salariais.

Em nota, o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, reafirmou o compromisso do governo com a valorização dos profissionais.

Ele destacou a realização de concursos públicos e a convocação de candidatos do cadastro de reserva como ações para reforçar o efetivo. Gaia também citou investimentos contínuos na estrutura da Segurança Pública.

O secretário informou ainda que, como parte do processo de valorização, o governo instituiu em 2022 uma gratificação específica e, em 2023, aprovou um reajuste salarial de 20,32% para todos os servidores públicos, parcelado em quatro vezes com pagamentos iniciados em junho daquele ano.

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