O Parlamento catarinense foi palco na noite desta terça-feira (13) da abertura da 86ª Semana da Enfermagem 2025. A cerimônia, que foi realizada no Auditório Antonieta de Barros, no Palácio Barriga Verde, é uma iniciativa do Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren-SC) em parceria com a Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Santa Catarina (ABEn-SC) e contou com a presença do deputado, Doutor Vicente Caropreso (PSDB), da presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina, Maristela Azevedo, reunindo estudantes e profissionais do setor de todo o Estado. Durante toda a semana, o Conselho Regional de Enfermagem promove atividades para debater temas que impactam na vida profissional dos cerca de 84 mil enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam em Santa Catarina.
Para o deputado, doutor Vicente Caropreso, a importância da categoria é medida por ser a sustentação ao Sistema Único de Saúde. “ É uma categoria que precisa de apoio e de valorização pois dá toda a sustentação ao sistema de saúde. Sem enfermagem capacitada, nós não chegaríamos a lugar nenhum. É um elo entre o paciente, entre o médico, entre as estruturas de saúde”, reconhece o parlamentar, destacando que a enfermagem tem uma atuação de destaque na linha de ação do setor de saúde.
Saúde mental
Nesta edição o Seminário tem como principal mote discutir os desafios da saúde mental dos profissionais de saúde
“Em um cenário de mudanças climáticas e crises ambientais, os impactos na saúde física, mental e coletiva se tornam cada vez mais evidentes, assim como a sobrecarga sobre os profissionais da saúde”, admite a presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina, Maristela Azevedo. Ela aponta que a desvalorização da categoria é uma realidade.
“Os profissionais estão esgotados. Pedem socorro. Eles convivem com assédio, sobrecarga de trabalho, locais insalubres e tem como grave problema a questão econômica, que influi grandemente na qualidade de vida, no lazer e nas suas atividades fora da atividade profissional. Isso impacta sim no desempenho dele enquanto trabalhador”, avaliou . Ela pontua que os profissionais de enfermagem têm cargas excessivas de trabalho e convivem com salários baixos. “Estamos na luta por melhorias para profissão, por valorização e a saúde mental, no pós-pandemia, ficou bastante abalada”, reconhece, enfatizando que a saúde mental é hoje um grande desafio.
Duas palestras inauguram o evento. Saúde Mental e Bem-Estar do Profissional de Enfermagem, com enfermeira Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira e Saúde Planetária: desafios e a atuação crítica da enfermagem, com a professora Alacoque Lorenzini Erdmann.
As atividades que serão realizadas em todas as regiões contam com parcerias de escolas técnicas, cursos de graduação e sindicatos de saúde. Os resultados dos trabalhos serão encaminhados ao Conselho Regional de Enfermagem.
Fonte: Valquíria Guimarães
Agência AL
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