Mesmo com aumento no primeiro trimestre de 2025, Rondônia manteve a segunda menor taxa de desemprego do Brasil, conforme dados da PNAD Contínua do IBGE.
Rondônia registrou uma das menores taxas de desemprego do país no primeiro trimestre de 2025, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa do estado ficou em 3,1%, atrás apenas de Santa Catarina (3,0%) e à frente de Mato Grosso (3,5%). Mesmo assim, o número cresceu em comparação com o último trimestre de 2024, quando estava em 2,8%.
Rondônia lidera no número de trabalhadores autônomos
O levantamento também revelou que io estado tem o maior percentual de pessoas trabalhando por conta própria no país, com 35,6% da população ocupada nesse regime. O estado supera Maranhão (32,7%) e Amazonas (31,2%).
Essa modalidade inclui profissionais autônomos, pequenos empreendedores sem empregados e trabalhadores informais.
Taxa de informalidade segue alta
A taxa de informalidade, que engloba quem trabalha sem carteira assinada ou sem CNPJ, foi de 38,0% no Brasil.
Em Rondônia, o índice também está entre os mais altos, embora o IBGE não tenha divulgado o valor exato para o estado neste trimestre.
Desemprego no Brasil cresce
Em nível nacional, a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,0%, subindo 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (6,2%).
Frente ao mesmo período de 2024, houve queda de 0,9 p.p., quando o índice era de 7,9%.
Doze das 27 unidades da federação tiveram aumento na taxa de desemprego, com destaque para Piauí (10,2%), Pernambuco (11,6%) e Bahia (10,9%). Já Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso seguem com os menores índices.
No Amazonas, a taxa de desemprego revelou um aumento expressivo de 10,1%, um salto em relação ao último trimestre de 2024, quando o índice era de 8,3%.
Ranking do desemprego no Brasil em 2025
- Pernambuco — 11,6%
- Piauí — 10,2%
- Bahia — 10,9%
- Amazonas — 10,1%
- Rio Grande do Norte — 9,8%
- Rio de Janeiro — 9,3%
- Sergipe — 9,3%
- Alagoas — 8,9%
- Pará — 8,7%
- Paraíba — 8,7%
- Distrito Federal — 9,1%
- Maranhão — 8,1%
- Acre — 8,2%
- Ceará — 8,0%
- Roraima — 7,6%
- Tocantins — 6,4%
- São Paulo — 6,2%
- Brasil (média) — 7,0%
- Goiás — 5,3%
- Minas Gerais — 5,7%
- Rio Grande do Sul — 5,3%
- Paraná — 4,0%
- Espírito Santo — 4,0%
- Mato Grosso do Sul — 4,0%
- Mato Grosso — 3,5%
- Rondônia — 3,1%
- Santa Catarina — 3,0%
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