A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos azeites de duas marcas diferentes.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (20) e segue recomendação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que identificou uma série de irregularidades nos produtos.
A decisão foi motivada por investigações que apontaram origem desconhecida dos azeites das marcas Alonso e Quintas D’Oliveira, além do descumprimento de diversos dispositivos legais e sanitários.
As empresas responsáveis não estavam devidamente registradas junto ao Ministério da Saúde e não possuíam licenciamento da autoridade sanitária competente. Também foram encontradas falhas nos padrões de rotulagem e nas condições das instalações de produção.
Risco à saúde e apreensão anterior
Em outubro de 2025, o Mapa já havia realizado apreensões e determinado a retirada de lotes dos mesmos produtos do mercado. Na ocasião, o órgão alertou para os riscos à saúde pública, destacando que não havia garantia sobre a composição e a qualidade dos azeites.
A venda de azeites falsificados ou adulterados é uma preocupação recorrente no Brasil. Produtos sem procedência comprovada podem conter misturas com óleos de qualidade inferior ou até mesmo substâncias prejudiciais à saúde, como resíduos químicos e contaminantes.
Empresas foram notificadas
As companhias responsáveis já foram acionadas, mas ainda não se manifestaram sobre a proibição.
A Anvisa reforça que o consumidor deve ficar atento à procedência dos alimentos e buscar produtos devidamente registrados e inspecionados. Em caso de dúvidas ou denúncias, é possível acionar os canais oficiais da vigilância sanitária.
*Com informações do portal g1.
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