
O Brasil celebra, nesta terça-feira (27), o Dia Nacional da Mata Atlântica. Ou seja, uma data dedicada à valorização de um dos seus ecossistemas mais emblemáticos. Assim, a data destaca a necessidade de cuidar da floresta, que é essencial para o equilíbrio ambiental do país.
A origem da homenagem está ligada a um documento escrito no século XVI por José de Anchieta. Na carta, ele descrevia a riqueza da vegetação e da fauna da costa brasileira. Então, em 1999, a data passou a fazer parte do calendário nacional.
Dia Nacional da Mata Atlântica: cuidado urgente
Mas afinal, quanto ainda resta da Mata Atlântica? Estima-se que apenas 29% da cobertura original tenha sobrevivido ao desmatamento. A floresta foi sendo reduzida ao longo de séculos, com a expansão das cidades, da agricultura e da pecuária.
Apesar disso, o bioma ainda abriga uma diversidade impressionante. São milhares de espécies de plantas, muitas delas únicas no mundo. A floresta também serve de refúgio para centenas de aves, mamíferos, répteis e anfíbios.
Com presença em 17 estados, a Mata Atlântica tem papel fundamental na manutenção dos recursos hídricos e do clima. Áreas preservadas ajudam a evitar desastres ambientais e garantem qualidade de vida às populações locais.
Recuperar e conscientizar
Por isso, há cada vez mais esforços para recuperar trechos desmatados. Projetos como o Pacto pela Restauração buscam reflorestar regiões degradadas. A ideia é unir governos, sociedade civil e empresas em torno da causa.
Além da recuperação, a conscientização também é essencial. Campanhas de educação ambiental são ferramentas importantes para engajar a população e reforçar a importância da floresta no cotidiano.
Celebrar a Mata Atlântica é mais do que lembrar sua beleza. É reconhecer que proteger o que resta é urgente. E que o futuro do bioma, e do planeta, depende do que fazemos agora.
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