Um Corpo que Gera: História real que inspirou a série

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Um Corpo que Gera é um drama israelense sobre gestação solidária que estreou em 2024 e rapidamente subiu no Top 10 da Netflix. Criada por Shira Hadad, Dror Mishani e Shay Capon, a série de oito episódios narra a luta de um casal para engravidar.

A série foi produzida pela Kuma Studios e transmitida pela Keshet 12, onde se tornou um grande sucesso em Israel, com audiência crescendo episódio após episódio, um fenômeno raro na televisão do país. Mas para além do drama, é importante mencionar que a trama conta com uma história que o embasa. Abaixo, confira os detalhes.

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Sinopse de Um Corpo que Gera

Em meio a um amor ardente, Ellie (Rotem Sela) e Ido (Yehuda Levi) se veem diante do doloroso desafio da infertilidade. Após anos de tentativas infrutíferas e um aborto espontâneo que os abalou profundamente, decidem buscar a redenção na gestação solidária. É nesse contexto que surge Chen (Gal Malka), uma teleoperadora com um filho do casamento anterior e grávida novamente.

Enfrentando uma batalha judicial pela guarda do filho e sem condições financeiras para criar outro bebê, Chen toma a difícil decisão de se tornar a barriga de aluguel para Ellie e Ido. A partir dessa escolha, os destinos dos três personagens se entrelaçam em uma complexa e emocionante jornada.

Ao longo da gestação, dramas pessoais se entrelaçam, colocando à prova suas crenças e relacionamentos. Ellie e Ido lidam com a ansiedade da espera e a insegurança do futuro, enquanto Chen enfrenta as dores físicas e emocionais da gravidez, além da incerteza sobre o futuro de seu filho biológico.

Raízes Emocionais e Colaboração Criativa

A série “Um Corpo que Gera” é fruto da visão da criadora Shira Hadad, impulsionada por sua experiência pessoal com a gestação solidária, há quase uma década, do nascimento de seu filho. “Tinha um desejo profundo de transformar essa experiência em uma série, por motivos pessoais. Meu processo foi menos dramático, mas a essência permaneceu”, confessa Hadad.

Ao seu lado, o cocriador Dror Mishani se uniu ao projeto, reconhecendo o potencial dramático da história: “Somos amigos de longa data e Shira me convenceu do poder desse ‘triângulo’. Era uma oportunidade de explorar diversas perspectivas: o que significa ser pai, parceiro, e quais os limites que estamos dispostos a cruzar para alcançar esses desejos.”

Personagens Multifacetados: Além da Gestação

Embora a gestação solidária seja o fio condutor da narrativa, os personagens transcendem a mera função de pais. São indivíduos com ambições, profissões e até mesmo paixões inesperadas. “Ellie teve diversas ocupações antes de se tornar editora literária. Essa escolha foi intencional, pois há uma intimidade profunda em editar as palavras de alguém, assim como carregar o bebê de outra pessoa”, explica Mishani.

A série não foge da realidade da gravidez, incluindo os desafios físicos e emocionais, especialmente a perda de um bebê por aborto espontâneo. “Para uma história que celebra a vida, era crucial iniciar com a morte”, comenta Mishani.

Despertando Diálogos e Reflexões

“Um Corpo que Gera” já provocou debates em Israel sobre a gestação solidária e a visão social da gravidez. “Na série, mostramos a ausência da gestante no processo. O bebê cresce, mas ela não o carrega. Ainda há muito estigma em torno disso, pelo menos em nosso contexto local”, observa Mishani.

Hadad e Mishani, ambos reservados por natureza, se contentam em observar as discussões à distância. “Se pensarmos na série como nosso bebê, agora ela tem vida própria. O debate está acontecendo, e não sei se precisamos estar presentes em cada momento”, finaliza Hadad.

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