Superintendente do MDA lança Plano Safra para a Agricultura Familiar no Baixo Amazonas


Para o financiamento, serão cobradas taxas de juros que variam entre 0,5% e 2%, dependendo da modalidade do programa. Superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) no Pará, Edson Junior
Eder Rabelo/TV Tapajós
Durante a 1ª Feira de Economia Solidária do Baixo Amazonas, em Santarém, oeste do Pará, foi realizado o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar para a região do Baixo Amazonas. O evento ocorreu na tarde de quinta-feira (25), na Praça Barão de Santarém, com a presença do superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) no Pará, professor Edson Junior.
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De acordo com Edson Junior, o Plano Safra foi lançado nacionalmente pelo presidente Lula e pelo ministro Paulo Teixeira em 3 de julho, e tem como principal objetivo facilitar o crédito para agricultores familiares, um setor considerado essencial para a segurança alimentar do país.
“Como o acesso ao crédito no Brasil é limitado, esse juro subsidiado, em que o governo entra com o subsídio, é muito importante para o desenvolvimento rural, permitindo que o agricultor possa obter financiamento no banco e pagá-lo”, explicou.
Para o financiamento, serão cobradas taxas de juros que variam entre 0,5% e 2%, dependendo da modalidade do programa. Com o novo plano, os pequenos produtores poderão financiar suas atividades para crescer.
Segundo Edson Junior, para acessar esses recursos, os agricultores precisam de um projeto elaborado por empresas de assistência técnica, que podem ser públicas ou privadas, ou por meio de sindicatos, cooperativas e associações. Essas entidades ajudam a criar os projetos necessários para apresentação aos bancos, facilitando o processo de obtenção de crédito.
A obtenção de crédito é condicionada à apresentação de um Certificado do Agricultor Familiar (CAF), que pode ser emitido por uma ampla rede de instituições, incluindo secretarias de agricultura, empresas públicas de assistência técnica como a Emater, sindicatos e cooperativas. Além disso, a regularização ambiental, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), é necessária.
“O agricultor, com esse recurso, pode também promover a irrigação, construir um poço, enfim, há várias formas de utilizar esse recurso, tanto para custos quanto para investimentos na propriedade do agricultor familiar”, afirmou.
Além dos tradicionais agentes financeiros como Banco da Amazônia, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, este ano o Banpará, banco público estadual, participará pela primeira vez do PRONAF.
“Este é o primeiro evento que estamos realizando. Vamos fazer outros três: um no Marajó, um na região nordeste paraense e outro em Marabá, no sudeste”, informou.
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