BELÉM – Comerciante envia fezes no lugar de hambúrguer após suposto golpe do PIX

Um caso incomum envolvendo uma comerciante do bairro da Pedreira, em Belém, está viralizando nas redes sociais e dividindo opiniões. A comerciante, que vende hambúrgueres, acusou uma cliente de aplicar um golpe ao enviar um comprovante de PIX falso como pagamento. Revoltada com a situação, a vendedora decidiu se vingar de forma inusitada: embalou o pedido normalmente, mas, no lugar do lanche, colocou fezes e lama. A história, que ganhou destaque após ser compartilhada nas redes, gerou uma onda de comentários, com pessoas tanto apoiando quanto criticando a atitude da comerciante.

De acordo com relatos, a cliente teria feito o pedido e enviado um comprovante de pagamento via PIX. No entanto, a comerciante afirma que o valor nunca caiu em sua conta. Suspeitando de um golpe, ela decidiu dar uma “resposta” à suposta golpista. O pacote foi entregue normalmente, com a embalagem bem fechada e sem levantar suspeitas, mas o conteúdo surpreendeu: em vez do hambúrguer, a cliente encontrou fezes e lama.

O caso rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando debates acalorados. Muitos usuários compartilharam experiências semelhantes e opinaram sobre a atitude da comerciante. Um comentário destacou: “Lá no açaí onde eu trabalhava, a mulher todo dia pedia na hora do pico. Uma vez pediu, já não tinha tanto pedido, aí vimos a pilantragem. Fomos conferir, e ela já tinha feito um prejuízo de mais de 1 mil reais”. Outro usuário ponderou sobre a possibilidade de erro no sistema: “As vezes a pessoa manda o PIX e ele demora quase 1 hora pra cair. Isso já aconteceu várias vezes comigo. Já pensou se fosse esse o caso?”.

Além disso, alguns internautas criticaram a falta de cuidado ao lidar com a situação. Um comentário destacou: “Mano, hoje em dia vai em golpe quem quer. Além de emitir o comprovante, tem a confirmação do débito. A maioria de quem utiliza essa tecnologia não faz uso dela, por isso o golpe. Nesse caso, se os dados do cliente forem verídicos, o comerciante pode e deve abrir um boletim de ocorrência”. Outro usuário sugeriu uma abordagem mais cautelosa: “Já aconteceu aqui. Pedi pra verificar se não aconteceu algo errado, se o valor não voltou pra conta. Foi verificado pelo cliente, e o mesmo falou que tava com problema. Pedi que, quando solucionasse, era pra voltar a fazer o pedido. E ponto final”.

A atitude da comerciante dividiu opiniões. Enquanto alguns apoiaram a “vingança” como uma forma de lidar com golpistas, outros acharam a medida extrema e desproporcional. Muitos destacaram que, em casos de suspeita de golpe, o correto seria acionar as autoridades e registrar um boletim de ocorrência, em vez de tomar justiça com as próprias mãos.

O caso também levantou questões sobre a segurança nas transações online e a importância de verificar cuidadosamente os pagamentos antes de confirmar entregas. Com o aumento do uso de PIX e outras formas de pagamento digital, golpes envolvendo comprovantes falsos têm se tornado mais comuns, exigindo maior atenção tanto de comerciantes quanto de consumidores.

O que diz a lei?

Especialistas em direito lembram que a atitude da comerciante pode configurar crime, dependendo das circunstâncias. Enviar material ofensivo ou nocivo a alguém pode ser enquadrado como injúria ou até mesmo como atentado contra a saúde pública, dependendo da gravidade do caso. Por outro lado, a cliente, caso tenha realmente aplicado um golpe, também pode ser responsabilizada criminalmente por estelionato.

Enquanto isso, o caso continua a gerar debates nas redes sociais, com muitos aguardando mais informações sobre os desdobramentos.

Veja:

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