Marido se manifesta após assistir esposa ser morta por hipopótamo em incidente horrível

Marido se manifesta após assistir esposa ser morta por hipopótamo em incidente horrível

Em maio de 2024, o sonho de um safari na África se transformou em pesadelo para o casal Lisa e Craig Manders, de Nova Jersey, Estados Unidos. Durante um passeio a pé na beira de um rio em Zâmbia, Lisa, de 70 anos, foi atacada por um hipopótamo e morreu diante do marido, que agora processa a operadora de turismo por negligência.

O casal havia chegado à Zâmbia no final de maio para uma viagem de dez dias. Cinco dias após o início da aventura, eles participaram de uma “caminhada na selva”, guiada por profissionais, até a margem de um rio. Segundo o processo judicial aberto por Craig, os guias os levaram para observar hipopótamos de perto, sem alertá-los adequadamente sobre os riscos.

Hipopótamos são considerados um dos animais mais perigosos do planeta. Apesar da aparência tranquila, são extremamente territoriais e imprevisíveis. Podem correr a até 32 km/h e pesar mais de 1.500 kg. Quando ameaçados, atacam com força brutal. Foi o que aconteceu com Lisa: de acordo com o processo, o animal emergiu da água, avançou em sua direção e a atacou com violência.

Lisa morreu momentos depois de ser atacada pelo hipopótamo. (Dignitymemorial.com)

Lisa morreu momentos depois de ser atacada pelo hipopótamo. (Dignitymemorial.com)

O relato descrito no tribunal é chocante. O hipopótamo teria agarrado Lisa com a boca, erguendo-a no ar, sacudindo seu corpo e esmagando-a com as mandíbulas. Apesar das tentativas de fugir, ela não conseguiu escapar. Craig, que assistiu a tudo, alega que os guias, incluindo um armado para proteção do grupo, haviam se afastado do local momentos antes do ataque.

No processo, movido no Tribunal Superior de Stamford (Connecticut), a família argumenta que a operadora African Portfolio e os guias locais falharam em proteger os turistas. “Se soubéssemos do perigo, nunca teríamos aceitado ficar tão próximos de um hipopótamo a pé”, disse Craig em declaração divulgada por seus advogados. Ele também criticou a decisão dos guias de deixar Lisa exposta, sem barreiras de segurança.

A defesa da African Portfolio, por sua vez, classificou o incidente como uma “tragédia incomum”. O advogado da empresa, Rod Gould, afirmou que a operadora não é responsável por eventos durante os passeios, apenas pela organização logística das viagens. “Meu cliente não opera safaris. É como uma companhia aérea: não podemos ser responsabilizados se uma bagagem é perdida”, comparou.

Hipopótamos são considerados um dos animais mais mortais do mundo.

O caso, porém, levanta questões sobre a responsabilidade de empresas de turismo em atividades de risco. Os advogados de Craig alegam que os guias “sabiam ou deveriam saber” que hipopótamos são agressivos perto de suas áreas de descanso. A proximidade do grupo com o animal, em um ambiente aberto e sem proteção, teria sido negligente.

Lisa Manders deixou três filhos, um neta e uma carreira de quatro décadas no setor financeiro. Nascida em Queens, Nova York, ela se formou na Universidade de Oneonta e tinha paixão por viagens, culinária e explorar Nova York. “Era a melhor mãe e esposa que alguém poderia desejar”, disse Craig.

O ataque ocorreu em uma região onde safaris são comuns, mas acidentes fatais com hipopótamos são raros. Apesar disso, especialistas em vida selvagem reforçam que esses animais são responsáveis por mais mortes humanas na África do que leões ou elefantes. Sua agressividade é especialmente alta durante a seca, quando disputam território perto de rios e lagos.

Enquanto o processo segue em tramitação, a história de Lisa ganhou atenção internacional, levantando debates sobre segurança em turismo de aventura. Para famílias como a dos Manders, porém, a dor da perda permanece. “Sua morte violenta é uma devastação não só para nós, mas para toda a comunidade que a amava”, finalizou Craig.

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