Fisiculturista roraimense causa polêmica na web ao falar sobre mulheres trans: ‘Nunca será uma mulher’

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O fisiculturista roraimense San Moraes, que se identifica como homem gay cisgênero e é conhecido na comunidade fitness e LGBTQIA+ do estado, gerou repercussão nas redes sociais após participar do podcast Maromba Cast.

Durante a entrevista, Moraes fez declarações sobre mulheres trans, afirmando que “você vai se transformar inteira, mas nunca será uma mulher”.

Ele também criticou o uso de pronomes neutros e afirmou estar aberto a debates nas redes sociais. Posteriormente, San acrescentou: “Pode vir reclamar lá no meu direct, que eu respondo”.

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O atleta relatou ainda enfrentar desafios no meio esportivo, como episódios de discriminação por parte de marcas patrocinadoras e de integrantes da própria comunidade LGBTQIA+, em razão de não seguir determinados padrões.

Outro ponto que gerou debate foi a crítica feita por Moraes ao Transmuscle BR, campeonato de fisiculturismo exclusivo para atletas trans e não-binários. Em sua segunda edição, o evento tem chamado atenção por promover inclusão no esporte.

Fisiculturista roraimense se pronuncia após falas transfóbicas

Após a repercussão da declaração, o fisiculturista se pronunciou por meio de uma nota de esclarecimento nas redes sociais e afirmou ter como princípio “o respeito à diversidade”. Além disso, ele disse acreditar na “igualdade e no direito para todos, independentemente da identidade de gênero”. Confira:

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Brasil é o país que mais mata pessoas trans

Em 2024, o Brasil registrou 105 assassinatos de pessoas trans, conforme dados do Dossiê: Registro Nacional de Mortes de Pessoas Trans no Brasil em 2024, divulgado pela Rede Trans Brasil.

Embora o número represente uma redução de 14 casos em relação a 2023, o país permanece, pelo 17º ano consecutivo, como o que mais mata pessoas trans no mundo.

O levantamento foi elaborado a partir de casos noticiados por veículos de comunicação, incluindo internet, redes sociais, jornais e emissoras de televisão.

A Região Nordeste concentrou a maior parcela dos registros, com 38% dos assassinatos, mantendo-se como a mais letal para essa população desde 2022.

Em seguida, aparecem as regiões Sudeste (33%), Centro-Oeste (12,6%), Norte (9,7%) e Sul (4,9%). Em números absolutos, São Paulo lidera a lista com 17 casos, seguido por Minas Gerais (10) e Ceará (9).

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