
O julgamento da acusação da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o “Núcleo 2” da tentativa de golpe fez com que mais seis pessoas se tornassem réus na última terça-feira (22). São eles:
- Fernando de Sousa Oliveira – Delegado da Polícia Federal e ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF);
- Marcelo Costa Câmara – Coronel da reserva e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro;
- Filipe Martins – Ex-assessor especial para Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro;
- Mário Fernandes – General da reserva, ex-subchefe da Secretaria-Geral da Presidência e aliado próximo de Bolsonaro;
- Marília Ferreira de Alencar – Ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça durante a gestão de Anderson Torres;
- Silvinei Vasques – Ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A decisão da Suprema Corte trouxe manifestações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Internado, mas em alerta, ele publicou nas suas redes sociais uma mensagem de solidariedade.
O ex-presidente destacou especialmente a figura de Filipe Martins. Para ele, “o caso um dia será lembrado como um dos maiores escândalos da história do Judiciário brasileiro”.
Bolsonaro lembrou que, como já citado nesta matéria, Martins foi seu assessor internacional e com isso, “foi lançado numa prisão por uma viagem que nunca fez”.
Ele aponta ainda que o ex-assessor está há meses sem liberdade, “submetido a isolamento, censura e vigilância, sem direito de resposta e agora até sem poder ser fotografado nem gravado”.

Além de mostrar parceria com Martins, dizendo que “o que fazem com ele é uma covardia inaceitável e um alerta sobre os rumos que o Brasil está tomando”, o ex-chefe do Executivo também se direcionou ao Coronel Câmara e aos outros nomes do “Núcleo 2”.
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