Entre as apreensões estão espécies de camarão em defeso e exemplares de tubarão ameaçado de extinção
Cerca de 1,17 tonelada de pescados foi apreendida em peixarias no Mercado Público de Florianópolis na manhã desta terça-feira (29). A operação da Polícia Militar (PMSC) teve como objetivo verificar a regularidade na comercialização de pescados durante o período de defeso do camarão.
Os policiais vistoriaram 13 estabelecimentos. Entre os produtos apreendidos estavam 11 exemplares do tubarão cação-anjo, que está em risco de extinção, além de diversas espécies de peixes e camarões, tanto próprios quanto impróprios para consumo. Os estabelecimentos que registraram infrações também receberam multas que somam mais de R$ 138 mil.
A ação foi direcionada à fiscalização do cumprimento das normas vigentes no período de defeso das espécies de camarão, que ocorre de 28 de janeiro a 30 de abril nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A norma é estabelecida pela Portaria SAP/MAPA nº 656 de março de 2022 e restringe a pesca no período que abrange a desova das espécies. O intuito é proteger o ciclo reprodutivo, permitindo que elas se reproduzam e mantenham seu estoque natural.

Os pescados próprios para consumo foram destinados a instituições de caridade da Grande Florianópolis. Alguns exemplares foram encaminhados ao ICMBio para análise. Já os produtos impróprios foram destinados conforme as normas sanitárias.
De acordo com a PMSC, a fiscalização considera a importância da preservação dos recursos naturais pesqueiros e a necessidade de combater práticas ilegais que comprometem a sustentabilidade dos ecossistemas marinhos. Além disso, o comércio de pescados obtidos de forma irregular compromete a economia das comunidades locais que dependem da pesca como meio de subsistência e geração de renda.

Criminosos no RS movimentaram R$ 40 milhões com drogas enviadas de SC
Esquema também utilizava empresas e ‘laranjas’ para lavar o dinheiro
Uma organização criminosa do Rio Grande do Sul movimentou mais de R$ 40 milhões com a distribuição de drogas sintéticas com origem em Santa Catarina e São Paulo. Dezesseis pessoas foram presas em uma operação da Polícia Civil gaúcha (PCRS) nesta terça-feira (29), deflagrada contra o grupo em 15 cidades de quatro estados.