
Uma moeda de 50 centavos emitida em 2002 tem despertado o interesse de colecionadores em todo o país. O motivo? Um erro de cunhagem raro, que a torna valiosa e procurada no mercado numismático.
Apesar de ter sido lançada em grande escala, com quase 190 milhões de unidades fabricadas, algumas dessas moedas apresentam falhas específicas que elevam consideravelmente seu valor.
A peça em questão traz o Barão do Rio Branco em seu design e, quando apresenta um defeito conhecido como “reverso horizontal”, pode valer mais de R$ 100, dependendo do estado de conservação.
O que é o erro de cunhagem?
O “reverso horizontal” é uma falha que ocorre no processo de fabricação, quando o verso da moeda fica desalinhado em relação à sua frente. O resultado é uma aparência incomum, que a torna uma raridade entre os especialistas e entusiastas da numismática.

Esse tipo de defeito é considerado raro e, por isso, agrega valor à moeda. Peças em ótimo estado, classificadas como “Flor de Cunho” — ou seja, sem desgaste visível — podem ultrapassar a marca de R$ 100 no mercado especializado.
Quanto pode valer a moeda de 50 centavos?
O valor de uma moeda com esse tipo de erro varia bastante. Veja as estimativas:
- Flor de Cunho: até R$ 100 ou mais.
- Bem conservadas: entre R$ 50 e R$ 70.
- Gastadas, mas com erro visível: de R$ 30 a R$ 50.
O preço final depende da raridade do erro, da conservação da peça e da procura entre os colecionadores.
Banco Central alerta sobre valor de face
Apesar do interesse crescente, o Banco Central lembra que essas moedas continuam com o mesmo valor de face para fins de circulação. Ou seja, valem 50 centavos no comércio. A valorização acontece apenas no mercado de colecionadores, sendo necessário buscar avaliação especializada antes de vender.
Grupos de numismática, feiras do setor e plataformas de leilão virtual são os espaços ideais para quem deseja comercializar esse tipo de peça.
*Com informações da Gazeta de SP e Tribunal de Minas.
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