
Edan Alexander, de 21 anos, refém israelense-americano, foi liberto pelo Hamas nesta segunda-feira (12) após 584 dias em cativeiro na Faixa de Gaza.
O jovem, que também possui cidadania norte-americana, foi capturado durante o ataque do grupo terrorista a Israel em 7 de outubro de 2023, quando servia em uma unidade militar próxima à fronteira.
Vídeos divulgados pelas Forças de Defesa de Israel mostram o momento do reencontro com a família, que viajou dos Estados Unidos para recebê-lo.
A Cruz Vermelha avaliou que Alexander está em condições relativamente boas, mas ele seguirá para exames médicos detalhados no Hospital Ichilov, em Tel Aviv.
Pressão por trégua
A libertação foi anunciada pelo Hamas como um gesto de “boa vontade” ao ex-presidente dos EUA Donald Trump, que visitará o Oriente Médio nesta semana, segundo Steve Witkoff, enviado dos Estados Unidos para a região.
O grupo terrorista afirmou ainda estar disposto a negociar um “cessar-fogo abrangente” e pediu que Washington intensifique esforços para encerrar a guerra.
Apesar disso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou que Israel não concordou com nenhuma trégua ou troca de prisioneiros em troca da soltura.
Negociações em andamento
A operação contou com mediação do Catar, Egito e Turquia, países que descreveram o acordo como um passo “encorajador” para retomar diálogos de paz.
Até o momento, 58 reféns capturados em outubro de 2023 permanecem em Gaza, dos quais 34 foram declarados mortos por Israel.
A libertação de Alexander ocorreu após uma pausa temporária nas operações militares israelenses para garantir um corredor seguro.