Brasileiro de 7 anos descobre asteroide que pode se chocar contra a Terra

Descoberta de Arthur Ruiz em conjunto com mais cinco crianças, chegou nos registros da Nasa, da Universidade de Harvard e do Centro Planetário Smithsonian

Um jovem prodígio brasileiro de apenas 7 anos, Arthur Ruiz, fez uma descoberta impressionante ao identificar um asteroide na órbita de Marte, que possui potencial de passar próximo ou até mesmo colidir com a Terra em alguns milhões de anos. Integrante da Associação Mensa Brasil, que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais, Arthur faz parte da equipe Theta Mensae, composta por outras quatro crianças talentosas.

A descoberta de Arthur ocorreu através da análise de imagens enviadas pelo IASC/NASA, como parte do programa Caça Asteroide do MCTI. Este programa é uma colaboração entre várias instituições, incluindo a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e o Observatório Nacional. A equipe Theta Mensae, liderada pelo pai de Arthur, Daniel Ruiz, recebeu os dados das imagens dos telescópios PANSTARRS 1 e 2, localizados no Havaí.

A importância da descoberta de Arthur foi reconhecida internacionalmente, com uma circular oficial publicada no site do Minor Planet Center e do NASA Astrophysics Data System. A repercussão levou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) a promover uma live no YouTube para anunciar o feito, que contou com a participação do Dr. Patrick Miller, fundador do IASC/NASA.

Segundo Maria Beatriz de Andrade, coordenadora do programa Caça Asteroide na Mensa Brasil, Arthur terá a chance de nomear o asteroide no futuro, atualmente designado provisoriamente como ‘2024 JB 29’. O asteroide agora passará por um período de análise de três a cinco anos para determinar sua órbita e outras medições relevantes.

Um QI de 150

Arthur, que sempre demonstrou interesses atípicos para sua idade, como paixão por astronomia, português e matemática, já era conhecido por sua excepcional capacidade intelectual desde bebê. Aos seis anos, ele foi submetido a uma avaliação que confirmou sua superdotação profunda, com um QI total de 150 e percentil maior que 99,9. Hoje, aos sete anos, ele cursa o terceiro ano do ensino fundamental, apaixonado por aprender e explorar novos conhecimentos.

A descoberta de Arthur é apenas a segunda dessa magnitude no Brasil, destacando a importância do envolvimento de jovens talentos na ciência-cidadã e na pesquisa científica.

Arthur Ruiz desde os 2 anos já conhecia todos os planetas do Sistema Solar

Equipe Theta Mensae: Além de Arthur Ruiz, a equipe é composta por Bernardo Leitão Teixeira (Fortaleza, CE, 7 anos), Benício Zenha (Goiânia, GO, 6 anos), Alexandre Franchini Woo (São Paulo, SP, 8 anos), Paulo Augusto Tomadon (Cotia, SP, 8 anos) e Vitor Sena Ramos (Belo Horizonte, MG, 9 anos). Todas as crianças assinaram oficialmente a descoberta do asteroide.

Distribuição dos dados: Os dados são encaminhados pelo IASC/NASA e distribuídos igualitariamente para os integrantes da equipe Theta Mensae, que analisam as imagens e elaboram relatórios para o líder da equipe.

Live do MCTI: O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação promoveu uma live no canal do YouTube para anunciar a descoberta e conhecer Arthur Ruiz. A live contou com a participação do Dr. Patrick Miller, fundador do IASC/NASA.

Processo de nomeação do asteroide: Arthur terá a oportunidade de nomear o asteroide, atualmente designado provisoriamente como ‘2024 JB 29’, após um período de análise que pode durar de três a cinco anos. A proposta de nome será submetida à União Astronômica Internacional (IAU).

História de Arthur Ruiz: Desde bebê, Arthur demonstrava habilidades excepcionais e interesses avançados para a idade, como blocos de montar, jogos de memória e leitura de livros. Aos dois anos, já conhecia os planetas do sistema solar e, aos três, iniciou a escrita e cálculos matemáticos simples.

Avaliação de superdotação: Aos seis anos, Arthur foi submetido a uma avaliação que confirmou sua superdotação profunda, com um QI total de 150 e percentil maior que 99,9. Atualmente, ele cursa o terceiro ano do ensino fundamental.

Programa caça asteroides: Uma colaboração entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o IASC/NASA, e várias instituições brasileiras, promovendo a ciência-cidadã e a pesquisa científica com a participação do público leigo.

Impacto internacional: Apenas 114 descobertas provisórias foram feitas por cientistas cidadãos no programa IASC/NASA em todo o mundo, sendo a descoberta de Arthur a segunda de tal magnitude no Brasil. (Do Ver-o-Fato, com informações de CC10)

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