Facção em Rondônia ataca mais de 10 veículos, após chegada da Força Nacional

Na madrugada desta quarta-feira (15), membros da facção criminosa Comando Vermelho voltaram a atacar veículos pela capital e interior de Rondônia.

Assim, os trabalhadores das empresas de transporte decidiram manter a suspensão dos serviços por tempo indeterminado devido às ameaças.

De acordo com a Polícia Militar (PM), cinco ônibus foram queimados em Porto Velho, enquanto outros cinco, utilizados para transporte escolar, foram incendiados no distrito de Jaci-Paraná.

Além disso, uma viatura da PM estacionada em uma oficina mecânica foi alvo de um ataque, mas bombeiros e moradores conteram as chamas antes de se alastrarem para outros veículos. Em outro ponto da cidade, o fogo também destruiu um carro particular.

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Os ataques seriam uma retaliação à morte do cabo da PM Fábio Martins, ocorrida no último domingo (12), e estão relacionados a operações policiais realizadas em condomínios populares, como Orgulho do Madeira, controlados por facções.

Para conter a crise, o governo federal autorizou o envio de 60 agentes da Força Nacional de Segurança a Porto Velho por um período inicial de 90 dias.

Apesar disso, a facção em Rondônia voltou a atacar intensivamente nesta quarta-feira (15), mesmo com o reforço no policiamento, gerando insegurança tanto para trabalhadores quanto para usuários do transporte público.

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Paralisação do transporte coletivo em meio a ataques criminosos

“O transporte coletivo está 100% parado em Porto Velho”, afirmou Francinei Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Estado de Rondônia (Sitetuper).

Durante um dos ataques, um trabalhador ficou gravemente ferido, com queimaduras pelo corpo, e segue internado. Informções adicionais sobre seu estado de saúde ainda não teve divulgação.

Em nota, a prefeitura de Porto Velho confirmou a paralisação do transporte coletivo pelo segundo dia consecutivo, a pedido do sindicato.

Segundo ele, havia uma expectativa de retomar parcialmente o serviço, mas novos ataques inviabilizaram a medida.

“Não há, no momento, condições de garantir a segurança e a integridade física dos rodoviários e dos passageiros”, destacou o sindicalista.

Com informações do SBT News

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