Estátua de Chico Mendes tem mãos arrancadas em Rio Branco e será restaurada

A estátua que homenageia o líder seringueiro e ambientalista Chico Mendes, localizada na Praça Povos da Floresta, em Rio Branco, sofreu mais um ato de vandalismo.

Nesta quarta-feira (15), o monumento foi encontrado com as mãos arrancadas, evidenciando a necessidade de reforçar a segurança no local.

FEM anuncia revitalização

A Fundação Elias Mansour (FEM) confirmou que o monumento será restaurado. A decisão foi anunciada na manhã do mesmo dia, após a constatação do dano. Segundo a FEM, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-AC) é responsável por informações sobre monitoramento na área.

A Sejusp informou que o local conta com uma câmera speed dome, utilizada para supervisionar a região e, possivelmente, identificar os responsáveis pelo vandalismo.

Nota da Fundação Elias Mansour

O governo do Estado do Acre, por meio da Fundação Elias (FEM), informa que a estátua em homenagem ao líder sindical e ambientalista Chico Mendes, localizada na Praça Povos da Floresta, no Centro de Rio Branco, será revitalizada.

A determinação foi feita na manhã desta quarta-feira, 15, após confirmação de que o monumento foi alvo de vandalismo.

Não é a primeira vez que o monumento, que desta vez teve os antebraços e as mãos arrancados, passa por ataques de vândalos.

A FEM irá corrigir os danos ao monumento, obra da artista Cristina Mota em fibra de vidro, com apoio dos artistas acreanos Darcy Seles e Luís Carlos Gomes.

Minoru Kinpara
Presidente da Fundação Elias Mansour

Quem foi Chico Mendes?

Francisco Alves Mendes Filho, conhecido como Chico Mendes, foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental de renome internacional. Ele dedicou sua vida à defesa da floresta amazônica e dos direitos dos trabalhadores rurais.

Chico liderou os “empates”, manifestações pacíficas contra o desmatamento promovido por grandes latifundiários, e lutou por políticas de preservação ambiental.

Chico Mendes. – Foto: Reprodução

Reconhecido mundialmente, Chico Mendes recebeu prêmios importantes por sua atuação, incluindo o Global 500 da ONU. Seu trabalho inspirou a criação de reservas extrativistas, um modelo sustentável de uso da floresta que combina preservação ambiental e geração de renda para comunidades locais.

Em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi assassinado em Xapuri, no Acre, aos 44 anos. O crime foi cometido por Darly Alves da Silva e seu filho Darci Alves, que foram condenados em 1990.

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