Polícia mira empresa que vendeu toneladas de carne estragada das enchentes do Sul

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Uma empresa do Rio de Janeiro está sob investigação da Delegacia do Consumidor (Decon-RJ) por revender 800 toneladas de carne inadequada para consumo. A carne ficou submersa por vários dias durante a devastadora enchente que atingiu Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, no ano passado. Um sócio foi preso em flagrante.

A Delegacia do Consumidor (Decon) cumpriu oito mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados aos suspeitos na cidade de Três Rios, localizada na região Centro-Sul Fluminense.

Além disso, a operação, batizada de Carne Fraca, concentrou esforços na sede operacional da empresa investigada para inspecionar estoques, áreas administrativas e apreender produtos considerados inadequados para o consumo.

As investigações revelaram que os sócios da empresa adquiriram 800 toneladas de carne bovina deteriorada nas enchentes, incluindo cortes nobres, que haviam ficado submersos por dias em Porto Alegre.

Embora alegassem que a carne seria destinada à produção de ração animal, o grupo a revendeu para outras empresas com um lucro superior a 1.000%, expondo consumidores de todo o Brasil a graves riscos de saúde.

Crimes investigados na venda de carnes estragas por enchente

Os envolvidos na fraude podem responder por diversos crimes, incluindo:

  • Associação criminosa
  • Receptação
  • Adulteração de alimentos
  • Corrupção de produtos destinados ao consumo

A apuração do caso começou em maio de 2024, com o apoio da Delegacia do Consumidor do Rio Grande do Sul, que colaborou na identificação e rastreamento das atividades ilícitas realizadas pela empresa.

*Com informações da CNN e TV Globo.

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