Passagens aéreas vão subir? Ministro descarta aumento após fusão entre Azul e Gol

ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa filho. Passagens aéreas

Nesta terça-feira (21), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa filho, em coletiva de imprensa realizada em Foz do Iguaçu (PR), reafirmou que o governo federal não acredita que haverá aumento no preço das passagens aéreas.

A preocupação surgiu após o anúncio da fusão entre as companhias aéreas Azul e Gol. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) confirmou a fusão das empresas.

Segundo o ministro, com a fusão, ocorrerá um fortalecimento da aviação regional e economicidade em muitos voos.

“Por exemplo, às vezes, você tem um voo para a mesma cidade, saindo aqui de Foz do Iguaçu para Curitiba, você tem um voo da Gol e tem um voo da Azul. Às vezes, esse voo, os dois aviões têm capacidade, por exemplo, de mais de 150 passageiros, mas só que um voo sai com 80 da Azul e o voo da Gol sai com 80”, disse Costa Filho.

O chefe da pasta também salientou que quanto mais as companhias se estruturarem, maior será a ampliação dos voos e, consequentemente, elas terão a capacidade de baixar os preços.

Segundo o ministro, a prioridade do governo é fortalecer as companhias aéreas. Dessa forma, seria danoso ao Brasil se as empresas – Gol e Azul – falissem, pois elas representam de 63% a 64% do mercado.

“Então, a prioridade nossa, desde o primeiro momento, foi dialogar com as companhias aéreas, criar uma agenda de crédito que nunca houve no valor de R$ 4 bilhões. no primeiro momento com o presidente da Gol E, na próxima semana, convidamos a nos reunir com o presidente da Azul para discutir o que eles estão imaginando em relação a essa fusão possível, no intuito, sobretudo, de fortalecer a aviação”, afirmou o ministro em coletiva de imprensa.

Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais

Na ocasião, Costa Filho também anunciou que o edital para o primeiro bloco do Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (AmpliAR), que abrange  50 aeroportos na Amazônia Legal e no Nordeste, deve ser lançado entre março e abril, com o leilão previsto para meados deste ano.

“Realizamos os primeiros 30 dias de escuta ao setor produtivo, e decidimos prorrogar esse período por mais 30 dias, até o dia 17 de fevereiro. Já existem apresentações de interessados em participar, e esperamos que, nos próximos três meses, possamos dar início ao processo dessas novas concessões no Brasil”, afirmou. “No final de junho ou início de julho, devemos iniciar as primeiras contratações”, completou.

A previsão do governo é de movimentar R$ 3,4 bilhões em investimentos já na primeira fase.

No Amazonas, 15 aeroportos regionais podem ser leiloados como parte do programa. A medida visa solucionar o déficit de infraestrutura e estimular a aviação comercial em regiões mais isoladas.

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