436 mil estudantes da região Amazônica foram prejudicados pela seca em 2024

Seca dos rios avança e deixa centenas de estudantes sem aula no AM

Em 2024, cerca de 242 milhões de crianças e adolescentes de 85 países tiveram a vida escolar interrompida por eventos climáticos extremos. Os dados são do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

No Brasil, foram mais de 1,17 milhão de meninos e meninas impactados por eventos climáticos extremos.

Esse dado é inédito, sendo a primeira vez que o órgão da ONU (Organizações das Nações Unidas) estuda como os eventos climáticos afetam o fechamento de escolas ou as interrupções das aulas.

O estudo aponta que as enchentes foram o principal motivo das interrupções das atividades letivas no Brasil, segundo a Folha de S. Paulo. Em maio de 2024, as chuvas no Rio Grande Sul afetaram mais de 2 mil escolas estaduais e deixaram mais de 740 mil alunos sem aula.

Na região amazônica, a seca foi responsável por interromper as aulas em mais de 100 escolas em áreas indígenas e 1.600 escolas fora dessas áreas, o que impactou cerca de 436 mil estudantes.

De acordo com o estudo, as ondas de calor foram o risco climático predominante para o fechamento das escolas em todo o mundo.

Vale destacar que apesar do eventos climáticos afetarem todas as regiões do mundo, o relatório da Unicef apontou que 74% dos alunos afetados estavam em países com baixo desempenho escolar, como o Brasil.

O Unicef projetou que a situação pode ser mais agravente entre 2050 e 2059, com oito vezes mais crianças expostas a ondas de calor e três mais expostas a cheias fluviais, quando comparados a década de 2000.

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