Ao todo, Tocantins já realizou 416 transplantes de córneas

O Tocantins já realizou, ao todo, 416 cirurgias de transplantes de córneas, sendo 70 feitas em 2024. Esse número é significativo devido à importância desta cirurgia. O transplante de córnea ajuda a restaurar a visão, ajudando os pacientes a retomar suas atividades rotineiras normalmente.

Os tocantinenses que precisam deste tipo de cirurgia contam com o Banco de Olhos do Tocantins (Boto), uma dependência do Hospital Geral de Palmas (HGP), para realizar os transplantes.

Transplantes de córneas

Devido à ação das equipes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), o Tocantins já realizou 416 transplantes de córneas. Atualmente, no estado, 257 pessoas aguardam em fila para realizarem a cirurgia.

O Boto é o responsável pela recepção e preservação das córneas de doadores, que são oferecidos posteriormente para a Central de Transplantes do Tocantins (CETTO), que distribui o órgão para os pacientes que precisam do transplante.

A coordenadora do Boto, Ana Beatriz Dias, comentou sobre como o processo do transplante ocorre.

A princípio, todas as pessoas entre 2 e 80 anos podem ser doadoras, a equipe fará a avaliação para confirmar. Após a doação ser consentida pela família, a equipe do Banco de Olhos realiza a captação das córneas. Depois da captação, é feita a reconstituição de forma que não altera as características físicas do doador. Após esse procedimento, as córneas serão analisadas dentro do Banco de Olhos, onde ficarão armazenadas em um líquido próprio, enquanto aguardam resultados de exames sorológicos. Diante de um tecido de qualidade e resultados sorológicos negativos, a córnea será distribuída, podendo ser utilizada até 14 dias após o preparo.

Ana Beatriz Dias, coordenadora do Boto

Ela também comentou que a retirada das córneas é feita em pacientes que faleceram devido à parada cardíaca ou morte encefálica.

A captação das córneas pode ser realizada em paciente doador com o coração parado ou com morte encefálica. O transplante de córnea é o procedimento cirúrgico indicado para os casos em que há alteração na transparência ou no formato da córnea e em alguns casos de infecção grave

Ana Beatriz Dias, coordenadora do Boto

Como posso entrar na fila de espera?

O paciente que precisa entrar na fila de espera do transplante de córnea deve, primeiramente, se consultar com um oftalmologista, que vai encaminhar o paciente para a fila do procedimento.

Após o encaminhamento médico, a pessoa é inserida na fila da Central Estadual de Regulação, e a partir desse momento, ela será encaminhada ao HGP.

No hospital, o paciente será avaliado por um segundo oftalmologista, que irá escrever um laudo médico confirmando a necessidade do transplante.

E, após todos esses procedimentos, o paciente segue para a avaliação da equipe de transplante que vai cadastrar o usuário no Sistema Informatizado de Gerenciamento. Depois disso, a pessoa está na fila da Central Nacional de Transplante.

Como posso ser doador?

Segundo a coordenadora da Central de Transplantes do Tocantins (CETTO), Suziane Aguiar Crateús Vilela, se disponibilizar como doador é de extrema importância para a sociedade.

É de suma importância que as pessoas falem com a sua família o desejo de doar órgãos e tecidos, pois eles são os únicos que podem autorizar que o procedimento seja realizado. Diversas pessoas aguardam por um transplante e a doação é um ato de amor e empatia ao próximo. A doação é um ato nobre, é uma corrente do bem doar sem conhecer quem irá receber. É o sim para vida

Suziane Aguiar Crateús Vilela, coordenadora da Central de Transplantes do Tocantins

O ato da doação é, também, algo amargo, devido à perda de um ente querido. É necessário lembrar que as doações de órgãos podem salvar a vida de diversas pessoas e mudar a vida de tantas outras para melhor.

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