Com muita chuva, um a menos e na raça, Papão vence Tuna de virada

O Paysandu recebeu a Tuna e saiu com a vitória em um jogo que teve dois tempos bem distintos: antes e depois da chuva. Na primeira etapa, a Tuna começou muito melhor, pressionando a saída de bola do Papão e, logo em seguida, encontrou seu gol, abrindo o placar. No entanto, uma forte chuva caiu sobre o estádio, interrompendo a partida.No segundo tempo, porém, o Papão foi melhor e virou, impondo raça e categoria.

Quando o jogo foi retomado, após o temporal, o Paysandu voltou melhor, mesmo com um jogador a menos, mas logo a primeira etapa chegou ao fim. A segunda metade do jogo foi dominada pelo bicolor, que pressionou a Águia, virou a partida com muita garra e, após isso, apenas administrou o placar até o apito final.

Após cnquistar o título da Copa Grão Pará, o Paysandu enfrentou novamente a Tuna, nesta terça-feira (28), no Estádio da Curuzu, desta vez pela 3ª rodada do Campeonato Paraense de 2025.

A bola rolou e não deu nem tempo de comprar o churrasquinho, logo aos 2 minutos de jogo, a Tuna chegou chegando. Depois de uma falha grotesca no setor defensivo do Paysandu, leia-se Quintana, a bola chegou para Lucas Paranhos, que do meio da rua mandou um “balaço”, sem chances parao Matheus Nogueira. Golaço. Tuna 1 a 0.

O Paysandu enfrentou muitas dificuldades em todos os setores do campo: a saída de bola era lenta, o ataque não conseguia criar jogadas e ninguém conseguia apresentar um bom desempenho desde o início. Para complicar ainda mais, Pk, que já havia recebido o cartão amarelo, foi expulso após cometer uma falta em Jayme, da Tuna, logo após escorregar. Com isso, o bicolor ficou com um jogador a menos.

Depois da expulsão as protagonistas da partida foram a chuva torrencial e as poças d’água. A partida ficou uma incógnita, não tinha mais técnica e nem tática, o gramado estava impraticável. Até que aos 32 minutos o jogo foi parado por falta de condições de jogo. A bola não corria, ela boiava.

E depois de quase uma hora de paralisação a bola rolou novamente com o relógio marcando 33 minutos do primeiro tempo. O jogo era nervoso, brigado e com a Tuna com mais posse de bola, dominando as ações da partida. O Paysandu jogava de forma irreconhecível, não rendia nada e piorou ainda mais com a expulsão de PK. Este cenário se estendeu até o fim do primeiro tempo. Tuna 1 x 0 Paysandu.

Raça e virada

O segundo tempo começou com o Papão mudando para melhor e indo pra cima da Águia. Nem parecia que o bicolor estava com um jogador a menos.

Até que aos 8 minutos, depois de uma bola cruzada na área, o zagueirão da Tuna, tentou ser discreto, escondendo o cotovelo, mas a verdade é que foi pênalti. E depois da análise do árbitro no vídeo do VAR, ele marcou o penal a favor do Lobo. Na cobrança, Bryan Borges bateu sem chances para o goleiro. Papão empatou a partida, 1 a 1.

O Paysandu parecia estar jogando com 12 jogadores em campo. Após um roubo de bola na área do Paysandu, Delvalle deu uma arrancada impressionante, quase digna de Usain Bolt, atravessando todo o campo. Quando chegou à frente, o volantebBicolor finalizou em cima do goleiro da Tuna, mas no rebote, Rossi aproveitou a oportunidade e empurrou a bola para o fundo do gol da Águia. Foi o gol da virada do Lobo. 2 a 1. Que jogo louco.

Depois da virada a Tuna esmoreceu, não conseguia ter a mesma postura da primeira etapa, sobretudo antes da chuva. Já o Paysandu, com o placar debaixo do braço, controlou o jogo e apostava no erro do adversário, deixando o tempo passar. A pilha tunante acabou na virada do dono da casa.

E, com esse cenário, o jogo chegou ao fim. Foi uma partida marcada pelo nervosismo, com cartões sendo distribuídos a todo momento.

RAIO X DA PARTIDA

Escalações:

Paysandu: Matheus Nogueira, Bryan Borges, Quintana, Luan Freitas, Pk, Leandro Vilela, Matheus Vargas(Delvalle), Marlon(Marcelinho), Rossi(Edilson), Nicolas(Kevin) e Borasi. Técnico: Márcio Fernandes.

Tuna: Lucão, Wander(George), Dedé, Bruno Miranda, Wesley (Luquinhas), Renan(Tiago Bagagem), Lucas Paranhos, Kauê (Pedrinho), Gabriel furtado, Jayme e Edgo. Técnico: Ignácio Neto.

Local: Leônidas Castro (Curuzu)

Árbitro: Olivaldo José Alves Moraes (FPF)

Árbitro assistente 1: Nayara Lucena Soares (CBF)

Árbitro assistente 2: Leory Rodrigues Pereira (FPF)

Quarto árbitro: Joel Costa Góes Neto (FPF)

VAR: Fernando Antônio Mendes De Salles Nascimento Filho (CBF)

MELHORES MOMENTOS E GOLS:

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