Brasil cria grupo de trabalho com EUA para receber informações sobre deportados

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) anunciou a criação de um grupo de trabalho (GT) com a embaixada dos Estados Unidos em Brasília para receber informações sobre os brasileiros deportados, além das operacionalizações dos voos que envolvem a deportação.

De acordo com o ministério, a medida quer garantir a segurança e o tratamento digno aos passageiros deportados.

A previsão é que uma linha direta de comunicação entre os membros do grupo seja estabelecida de imediato. Assim, o grupo de trabalho vai garantir um acompanhamento em tempo real dos próximos voos. 

A criação do grupo já havia sido discutida na última reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os seus ministros no Palácio do Planalto.

A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, havia anunciado que o governo vai montar um posto de acolhimento humanitário no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins), esse que é o destino final dos voos com deportados brasileiros.

O que aconteceu? 

A criação do grupo de trabalho é uma das medidas conversada pelo governo de Lula, que tem se mobilizado para tratar do assunto que inflamou após um voo de deportação com 88 brasileiros.

Esse voo precisou parar por conta de problemas técnicos em Manaus, onde os brasileiros reportaram agressões por parte dos agentes americanos, privação de comida e de acesso a banheiro durante a viagem, além de algemas. 

Pelas condições dos reportados, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) foi até Manaus e transportou os deportados para a capital de Minas Gerais no último sábado (25).

Esse foi o primeiro voo de deportados brasileiros desde a posse do presidente reeleito Donald Trump, que já declarou tolerância zero com a imigração legal nos Estados Unidos.

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