Preço do tomate dispara no Acre e alta pesa no bolso do consumidor; veja a porcentagem

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O aumento no preço do tomate na Ceasa do Acre, em Rio Branco, foi de 38,52% em dezembro, conforme indicado pelo Boletim Hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A alta também atingiu outras Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Brasil, o que afetou diretamente o orçamento dos consumidores e provocou uma reação em cadeia nos preços de outros produtos hortifrúteis.

Na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), o preço do tomate subiu 28,28%, enquanto em Belo Horizonte, na CeasaMinas, a alta foi de 45,37%.

Em contrapartida, no Rio de Janeiro, na Ceasa/RJ, o aumento foi de 35,00%. As variações são um reflexo da flutuação natural da oferta e demanda, que, por sua vez, é influenciada por fatores como a sazonalidade da produção e o clima.

Ademais, o preço da cenoura também sofreu um aumento alarmante em Rio Branco e a tendência é de alta para 2025.

Por que o volume de tomate comercializado oscila tanto?

Em relação à quantidade comercializada, os números da Conab mostram uma grande oscilação no volume de tomate no mercado.

Em dezembro de 2023, foram vendidos 26.100 kg, e no mês seguinte, em novembro de 2024, o volume caiu para 17.850 kg.

No entanto, em dezembro de 2024, a oferta disparou, alcançando 50.400 kg.

O tomate ofertado no Brasil provém de várias regiões do país – Foto: Joel Saget/AFP.

Como a produção de tomate é distribuída pelo Brasil?

A Conab também aponta um aspecto importante na dinâmica do mercado de tomate: a pulverização da produção.

O tomate ofertado no Brasil provém de várias regiões do país, o que gera uma dispersão nas fontes de abastecimento.

Em dezembro, distribuíram a produção entre 312 municípios, com os estados mais próximos geralmente abastecendo os mercados locais e seus vizinhos.

A descentralização da produção é uma estratégia que visa minimizar os impactos de problemas climáticos em uma única área.

Como o clima afeta os preços do tomate no Acre?

O preço do tomate é particularmente sensível às variações climáticas. O calor intenso acelera a maturação do fruto, o que pode gerar um aumento temporário na oferta, pressionando os preços para baixo. Contudo, com a diminuição da temperatura, a produção enfraquece, e os preços tendem a subir.

A oscilação entre essas fases de oferta e demanda influencia não apenas os preços, mas também a estabilidade econômica de produtores e consumidores, que devem se adaptar a essas mudanças ao longo do ano.

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