Lula se pronuncia sobre alta do preço dos alimentos e reajuste do diesel

Lula se pronuncia sobre alta do preço dos alimentos e reajuste do diesel

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu, nesta quinta-feira (30), que não fará “bravata” para abaixar o preço dos alimentos no país.

“Eu não tomarei nenhuma medida daquelas que são bravata. Não vou estabelecer nada que possa favorecer o surgimento de mercado paralelo”, explicou Lula.

A fala foi feita durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

Desde o início da semana, o governo federal tem realizado reuniões para discutir o tema e definir medidas para conter a crise dos alimentos.

Lula defendeu maior financiamento para a agricultura familiar no país, e disse que vai se reunir com empresários para entender o aumento no preço do óleo de soja e carnes, por exemplo.

O governo federal afirmou que não vai adotar nenhuma medida “heterodoxa” para frear o aumento dos preços.

Entre as ações analisadas está a redução do imposto de importação para produtos que estiverem mais baratos no mercado exterior.

Reajuste diesel

O chefe do Executivo ainda afirmou a jornalistas que não é o responsável por autorizar os reajustes no preço do diesel.

“Eu não autorizei aumento no diesel. Desde o meu primeiro mandato, acredito que quem autoriza é a Petrobras”, explicou Lula.

A Petrobras anunciou que o preço da bomba deve ficar entre R$ 0,18 e R$ 0,24 por litro de diesel.

“Se a Petrobras tiver que fazer o reajuste ainda assim não levando em conta o aumento da inflação, se colocasse a inflação no preço, ainda assim será menor que em dezembro de 2022”, acrescentou o presidente.

Queda da aprovação do governo

O presidente ainda comentou que a queda de aprovação de seu governo era algo previsto, pois o governo ainda não fez as entregas prometidas na campanha.

Pela primeira vez desde fevereiro de 2023, a desaprovação do governo de Lula é maior entre os eleitores brasileiros.

Segundo a pesquisa Quaest, o trabalho de Lula é reprovado por 49% dos eleitores, contra 47% favoráveis.

Contudo, ele garantiu que essas entregas serão feitas ao longo dos próximos dois anos do atual mandato.

Na avaliação do presidente, as pesquisas de avaliação do governo precisam ser analisadas numa perspectiva de atuar nas correções necessárias na administração pública.

Mas, segundo o presidente, ainda é muito cedo para se chegar a conclusões sobre como a situação estará em 2026, quando terá início o período eleitoral.

“Eu posso te garantir: em dois anos de governo, nós preparamos esse país mais do que nos meus outros oito anos [de governo]. Só no PAC serão R$1,8 trilhão”, anunciou.

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