Metrô milionário gera polêmica entre presidente do BNDS e governador do DF; saiba o que aconteceu

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, declarou que o governo federal busca manter uma relação civilizada com os governadores de oposição, mas que, em alguns casos, há ingratidão. 

Para Mercadante, o governador do Distrito Federal (GDF), Ibaneis Rocha (MDB), é um exemplo de quem não valoriza a atenção que o governo federal fornece.

O presidente do BNDES se referiu ao projeto de R$ 400 milhões que está sendo financiado para expansão do metrô em Samambaia. 

Mercadante destacou que Ibaneis não agradeceu pelo benefício. “Eu não vi uma palavra do governador dizendo ‘obrigado BNDES’, obrigado governo Lula pela parceria que nós estamos fazendo”, manifestou.

A declaração foi feita durante evento no Palácio do Planalto na última quarta-feira (29), onde foi anunciado um aporte de R$ 6,38 bilhões para a melhoria de rodovias no Paraná.

Entenda a ampliação

A ampliação do trecho do metrô que passa por Samambaia foi anunciada no último dia 6 de janeiro e faz parte do projeto do Novo PAC.

A melhoria será na via permanente semienterrada, parte do sistema de transporte que fica parcialmente subterrânea, por 3,6 quilômetros, a partir do atual terminal. 

Serão duas novas estações, com fácil acesso à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e ao Centro Olímpico, por exemplo. Além da expansão do metrô, três novos viadutos com passagem de pedestre e quatro passarelas estão no planejamento.  

O Banco de Desenvolvimento aponta que a qualidade de vida dos cidadãos vai melhorar. 

“Vai elevar a oferta de transporte sobre trilhos, contribuindo com a redução de congestionamentos, do tempo de deslocamento, da quantidade de acidentes e das emissões de poluentes em cerca de 7,8 mil toneladas de CO2 por ano”, explica. 

Com o novo trecho, há ainda expectativa de que o metrô receba mais 9.840 passageiros por dia. 

O que é o Novo PAC? 

O Novo PAC é um programa de investimentos coordenado pelo governo federal, em parceria com o setor privado, estados, municípios e movimentos sociais. 

Os trabalhos visam crescimento econômico e a inclusão social, gerando emprego e renda, e reduzindo desigualdades sociais e regionais.

Estima-se investimento de R$ 1,3 trilhão até 2026 e R$ 1,5 trilhão após 2026. 

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