Jovem emociona com aprovação ‘fake’ na UEPA e Web reage: “potoqueira”

Nos últimos dias, uma jovem paraense viralizou nas redes sociais após comemorar sua suposta aprovação no vestibular de medicina. A estudante chegou a conceder entrevistas para importantes veículos de comunicação, como o DOL e O Liberal, emocionando muitas pessoas com sua história. Entretanto, a verdade veio à tona: seu nome sequer constava na lista de aprovados da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

No dia do anúncio dos resultados, a jovem compareceu à frente da instituição e participou das comemorações junto aos verdadeiros aprovados. Sorridente e emocionada, sambou, dançou e compartilhou sua falsa conquista com todos ao redor. Em entrevista, chegou a afirmar que seu pai havia falecido, o que, segundo informações, também se tratava de uma inverdade, o que fez os paraenses na web reagir: “potoqueira”

Com a repercussão negativa, a jovem utilizou as redes sociais para se desculpar. Em um story publicado no Instagram, ela reconheceu o erro:

“O que fiz não foi certo com a direção e pessoas presentes naquele momento. A todos que magoei e ficaram chateadas, peço desculpas e arco com as consequências. A fama que estou pegando é bem dóida de uma certa forma kkkkk, pessoas elogiando e pessoas dizendo que fui errada. No final das contas, eu vivi, fiz o que gosto, que é atuar, dançar e comemorar uma vitória que não conquistei e nunca irei conquistar. Pago o que realmente é certo. Como diria minha mãe, ‘mentira tem perna curta’, e para encerrar eu termino dizendo: os sorrisos e momentos foram bons, enquanto durou.”

Colegas relatam que não foi a primeira vez que a jovem fez algo semelhante. Em anos anteriores, teria comemorado falsas aprovações e depois se arrependido ao ser desmascarada. Agora, além de ser conhecida por suas performances no carnaval de Belém, também ficou marcada por sua “atuação” em frente às câmeras.

O episódio levou muitos internautas a questionarem se a jovem pode sofrer de mitomania, um transtorno psicológico caracterizado pela compulsão por mentir. A mitomania faz com que a pessoa conte mentiras de forma recorrente e, muitas vezes, sem um objetivo claro. Diferente de mentiras pontuais para obter vantagens, o mitômano pode acabar acreditando nas próprias invenções e ter dificuldades em discernir realidade e fantasia. O tratamento da condição envolve acompanhamento psicológico e, em alguns casos, psiquiátrico.

O caso da “caloura de Taubaté” — alcunha dada pelos internautas em referência à famosa história da “Grávida de Taubaté” — serve de alerta sobre os limites entre a busca por atenção e a responsabilidade sobre a verdade. Enquanto alguns trataram o episódio com humor, outros reforçaram a importância da honestidade e das consequências de atos como esse.

Veja:

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