‘A democracia perde espaço para o nazismo’, afirma Lula sobre extremismos no Brasil

Presidente entende que o negacionismo está em alta.

Mesmo com pesquisas apontando a preferência de Lula (PT) para a presidência de 2026 entre os eleitores, o presidente prefere esperar um cenário mais consolidado para comentar sobre. 

“Estamos muito distantes do processo eleitoral para pensar quem vai ganhar ou perder, ou se é aceito ou não. Precisamos dar tempo ao tempo”, disse durante coletiva para rádios da Bahia, nesta quinta-feira (6).

O chefe do executivo explica que o panorama eleitoral é entendido de verdade quando começam a existir os debates e quando as pessoas vão para a rua em contato com a população, além de aparição na televisão. 

Para o petista, a real discussão deve ser em torno do momento delicado, e que gera medo, que a sociedade vive. 

“O que é importante é que nós estamos vivendo um momento muito complicado na humanidade: a democracia está perdendo espaço para o nazismo, fascismo e pessoas extremistas que só sabem xingar instituições”, manifestou. 

O presidente entende que atualmente o negacionismo parece ser mais importante do que ter o real entendimento dos fatos. “Um regime democrático de verdade só acontece se tivermos o Executivo, o Legislativo e o Judiciário funcionando corretamente”, afirma.

Construção de um Brasil melhor

Lula acredita que sua volta à cadeira da presidência trouxe reais condições para os brasileiros e que o trabalho só tende a melhorar. 

“Nós chegamos ao governo em 2023 reconstruindo o país, alinhando ministérios, instituições e departamentos que não funcionavam. A gente veio caminhando com a implantação de tudo aquilo para atender ao povo, com cuidado em todos os setores e olhar para 2025 é perceber que é o ano da colheita daquilo que plantamos”, assegurou.

Talvez não tão bom assim

Apesar do destaque que o presidente dá à sua gestão, a receptividade é baixa. Pela primeira, vez desde fevereiro de 2023, a desaprovação do presidente é maior entre os eleitores brasileiros.

Agora, novo pedido de impeachment conta com assinaturas de 130 parlamentares. A justificativa para a ação são irregularidades no programa Pé-de-Meia.

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