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Orlando Bloom não é estranho a emoções fortes. Ao longo da carreira, colecionou fraturas no crânio, nas costas, nas costelas e nos quatro membros. A maioria desses ferimentos aconteceu durante as filmagens de projetos repletos de ação, como “Black Hawk Down”, “O Reino dos Céus” e as trilogias de sucesso “O Senhor dos Anéis”, “Piratas do Caribe” e “O Hobbit”.
No entanto, mesmo após um período de inatividade forçada pela pandemia de COVID-19, Bloom admite ter sentido apreensão ao protagonizar o reality show “Orlando Bloom: To the Edge” do Peacock. Nele, o ator encara a morte de frente através de três desafios intensos.
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Orlando Bloom supera o Medo e abraça o Desafio
“Eu tinha essa ideia de que, se e quando saíssemos dessa situação de isolamento, o que eu faria?” diz Bloom. “E o que me propuseram foi: ‘Ei, podemos fazer isso: vamos te jogar de um avião. Vamos ver o quão fundo você consegue nadar. E que tal escalar aquele pináculo insano em Moab?’”
Para ser mais específico, Orlando Bloom saltaria de um avião a 13.000 pés usando um wingsuit (traje planador); teria que desenvolver controle respiratório suficiente para mergulhar 30 metros abaixo da superfície do oceano; e treinaria para escalar um pináculo de 120 metros em Utah. E, ao invés de meses de preparação e centenas de treinos, ele tentaria realizar cada desafio em poucas semanas.
Além de ceder ao instinto aventureiro que tomou conta dele na “juventude impressionável”, Bloom diz que ser orientado por especialistas em cada disciplina aliviou qualquer preocupação inicial que ele pudesse ter sentido.
“Tendo experimentado dor física intensa, não tenho medo dela – embora não queira morrer”, esclarece. “Mas a experiência de ser instruído por especialistas em seus campos e aprender os limites, regras e protocolos a serem seguidos reduziu muito as chances de minha morte ou um acidente grave.”
Um mergulho profundo para além do físico
Longe de serem apenas desafios físicos, as três atividades exigiram intenso foco mental para serem realizadas. Embora a meditação budista que pratica desde os 16 anos o ajudasse a navegar pelas crescentes dificuldades, Orlando Bloom admite que o aprofundamento de sua fé resultante foi uma surpresa inesperada.
“Eu estava entrando nisso com minha bravata usual, e então fui confrontado com: ‘Oh, meu corpo não vai conseguir fazer esse movimento’, ou ‘Meus ouvidos não vão colaborar a 24 metros’, ou ‘Meu paraquedas vai falhar’”, lembra ele. “Praticando o budismo há tantos anos, a filosofia disso tem sido uma âncora para mim. Mas eu não sabia que a intensidade das coisas que estava experimentando despertariam ainda mais isso.”
Inspiração para além da Tela
Com três desafios conquistados – quatro, contando sua primeira série documental –, Orlando Bloom não tem certeza do que o futuro reserva, já que se aventurar em um projeto sem roteiro nunca foi uma consideração.
“Eu me diverti muito fazendo isso e me sinto extremamente grato pela oportunidade”, diz ele. Mas, em uma Hollywood onde Tom Cruise arrisca sua vida repetidamente nos filmes “Missão: Impossível” para entreter o público, Bloom diz que a experiência de filmar “To the Edge” não o inspirou a competir com o ator de 61 anos.
“Não vou tentar me matar”, diz o pai de dois filhos. “Eu gosto da minha vida.”
Dito isso, ele espera que os espectadores se inspirem e sigam em frente, mesmo que os obstáculos que enfrentem sejam um pouco mais banais do que os dele.
“É quando nos inclinamos para o desconforto da vida que encontramos a real beleza”, observa Orlando Bloom. “Talvez seja falar em público ou uma rotina de stand-up comedy, algo que te tire da zona de conforto. Mas, além de apenas me ver fazer essas coisas loucas, espero que as pessoas assistam e pensem: ‘Qual é o meu limite?’”
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Orlando Bloom enfrenta seus limites em nova série